Terça Barradão, quarta Pituaçu, ontem novamente Barradão e hoje na Fonte Nova, local do duelo com o Paysandu, sábado, às 16h30. De lugar em lugar, o Leão vai ganhando corpo para o jogão de seis pontos contra o vice-líder.
Por enquanto ainda não é possível cravar os 11 leões que começam a partida, mas o técnico Vagner Mancini já tem parte da equipe na cabeça. E ontem, o professor rubro-negro viveu um dia pra lá de feliz na Toca, já que pela primeira vez na semana pôde contar com Rhayner, até então em tratamento de um incômodo muscular na coxa.
Com a presença da formiguinha do meio-campo, o comandante sacou Flávio e realizou um trabalho coletivo, com muito foco na transição entre defesa e ataque; e também na compactação da equipe, famoso termo do futebol moderno, onde o foco é ter o time todo agrupado.
Rhayner é uma das apostas do Vitória contra o Paysandu |
“Rhayner é um jogador importante no nosso grupo, no sistema da equipe. Um jogador que joga no meio, na frente, é decisivo e está num bom momento. Com ele, a equipe fica mais forte defensivamente e ofensivamente”, entende o zagueiro Kanu, mais uma vez titular na ausência do companheiro Guilherme Mattis, que ontem deu sequência no trabalho de transição ao lado do lateral Diogo – ambos serão reavaliados e seguem com chances de atuar. FONTE NOVA Na atividade, Mancini também cobrou muita atenção de David e Escudero, que atuam pelos lados do campo. Em síntese, o treinador quer os dois ligados para se tornar opções quando a bola estiver com os zagueiros. Alternativa a mais para driblar a estrutura do Papão, segundo melhor time do returno da Série B, com 17 pontos somados.
E tem uma outra arma da equipe paraense que já está martelada na cabeça dos jogadores do Vitória: Fahel, capitão bicolor e autor de quatro gols no campeonato. “Ele é muito forte na bola aérea. Estamos preparados, trabalhamos essa bola parada para neutralizar isso. Nesse jogo aqui não vai fazer gol não. Vou tentar fazer o meu melhor para tirar o espaço e ele não marcar gol”, comenta Kanu, na esperança de começar a partida.
Atenção de um Vitória com sede de reencontrar o bom futebol, esquecido no empate sem gols com o vice-lanterna ABC, em Natal. Para evitar qualquer possibilidade de nova oscilação, como aconteceu no início do returno, quando a o time passou quatro jogos sem vencer, o grupo confia muito na volta à Fonte Nova. É muito fácil de entender: lá o Vitória goleou o Mogi Mirim por 4x1, no último dia 15, sendo essa sua melhor partida até aqui no segundo turno.
“Quem não gosta de jogar num campo daquele? Campo maravilhoso, a bola rola bem. Todos os jogadores querem jogar em campo de qualidade. Todos os jogadores, se você perguntar, vão dizer que é lá. Não tirando o mérito do Barradão. Mas aqui está mais complicado quando os times jogam fechado. Lá encontramos mais espaço, as coisas fluem”, completa Kanu.
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