Matematicamente rebaixado no Brasileirão e com a pior pontuação da alcançada por um clube na era dos pontos corridos (junto com o América-RN que somou 17 pontos em 2007), a crise do Náutico aumentou nesta quinta-feira (28). Com salários atrasados, os jogadores ameaçam não entrar em campo diante do Vasco, neste domingo (1º), no Maracanã. Após o treino, os jogadores se reuniram na sala de imprensa e deram um ultimato à diretoria do Timbu. Veja como está a classificação do Brasileirão
"Amanhã (sexta) vamos voltar a nos reunir. Não tem nada definido ainda, e vamos conversar. Não existe greve ainda. Queremos receber e vamos voltar a nos reunir para ver a posição da diretoria. Ninguém está fazendo corpo mole. Treinamos antes de vir dar a coletiva. A gota d'água foi que pagaram (salários para) metade do elenco, e a outra metade não recebeu. Os que receberam ficaram em situação constrangedora, e todo mundo aqui está fechado", explicou o capitão Martinez.
Além dos salários, os jogadores aproveitaram para explicar que problemas extracampo atrapalharam a equipe ao longo do campeonato, o que resultou no rebaixamento. O presidente Paulo Wanderley afirmou que os salários estão em dia e que o Náutico poderia jogar com a equipe de juniores contra o Vasco.
"Vimos que o presidente culpava os jogadores. Geralmente, quando perde, são os jogadores que perderam. Quando ganha, foi todo mundo que ganhou. O vemos falando que teve a melhor gestão da história (do clube), mas não pode ser. Passamos por situações constrangedoras e queremos dar um basta nisso. Muitos jogadores que já saíram ainda têm salários atrasados. Estamos largados. Eles não dão nenhuma satisfação. Nós gostamos do Náutico. O problema é a administração", disse o jogador. Leia maisCBF ameaça parar de convocar atletas de clubes que cobram pagamentos
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