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Seleção Brasileira estreia sábado na Copa das Confederações |
Em silêncio, sem substituições, o Brasil muda seu jeito de jogar. Foi assim nos amistosos contra França e Inglaterra, trocando o 4-4-1-1 pelo 4-2-3-1. A mudança depende do estilo de marcação do adversário e passa pelo posicionamento de Neymar. Quando Neymar está atrás de Fred, como ponta de lança, Hulk e Oscar são os meias pelos lados. Ao cair pela esquerda, o craque faz Hulk mudar para a direita e Oscar é quem assume o controle no meio. “Todos os nossos jogadores atuam em mais de uma posição, são dinâmicos. No São Paulo, jogo mais centralizado, mas também nas pontas. O que eu sempre tento é armar as jogadas”, comenta o meia Jadson, que viu o atacante Lucas substituir Oscar nos dois amistosos preparatórios para a Copa das Confederações. “Todo mundo já pegou mais ou menos a forma que o outro joga. Felipão já passou o que quer taticamente. O grupo está crescendo. Está no caminho certo”, minimiza Jadson, que começou como reserva na última Copa América, na Argentina, e tomou a vaga de Ganso. A exato um ano da Copa do Mundo, ele sabe que precisa fazer valer a oportunidade. “Em um ano, muita coisa pode acontecer. Vou seguir trabalhando no São Paulo, tentar fazer bons jogos para estar aí sempre sendo lembrado”. Paulinho é outro que muda durante as partidas. Na Seleção, onde os laterais Daniel Alves e Marcelo são fortes no ataque, fica mais atrás. Exceto se entrar o volante Fernando ou zagueiro Dante, com David Luiz sendo adiantado. “Felipão pede para que eu faça o que venho fazendo no Corinthians. Fazendo o simples e, se tiver oportunidade, fazer gols. E daí muitas pessoas questionam. Mas eu preciso ajudar o grupo, a comissão técnica. Os volantes têm liberdade para atacar, mas têm antes o compromisso tático de defender”, pondera.
A variação tática |
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Jean é outro exemplo da importância de desempenhar mais de uma função. Volante campeão brasileiro pelo Fluminense, foi convocado para ser reserva de Daniel Alves na lateral direita. No meio, Hernanes, que chegou a ser meia de ligação por dois anos na Lazio, da Itália, voltou ao papel de volante de olho em vaga na Copa 2014. “Eu não vejo problema algum de atuar com Hernanes. Nós estamos fazendo um trabalho para aproveitar quando chegar a oportunidade. Estamos preparados. Como Fernando, Luiz Gustavo. Importa é, na hora que um volante sair pro jogo, o outro se posicionar ali na frente da zaga para dar uma tranquilidade defensiva”, defende Paulinho.
Leia mais Últimos ajustes: Fonte Nova ganha banner e cobertura é soldada Matéria original: Jornal Correio*
Com Scolari, leva vantagem quem joga em várias posições