Em sua coluna na edição do jornal Correio* desta quinta-feira (21), o comentarista Marcelo Sant´Ana aborda a situação do atacante Marquinhos na Toca do Leão. Apagado, ele sequer é cogitado pelo técnico Caio Júnior para ser reserva e aos poucos vai sendo esquecido no próprio elenco e também pela torcida rubro-negra. Ele começou a temporada como titular, mas não agradou. No início da temporada, Marquinhos perdeu o irmão, morto em um acidente de carro. Por isso, se reapresentou depois dos demais companheiros e, triste, muito abaixo do peso.Marquinhos, nosso ex-jogador em atividade
"Dos 15 aos 17 anos, Marquinhos viveu entre idas e vindas para treinar no Manchester United. Encantava o treinador do time principal, Alex Ferguson. Hoje, aos 23 anos, Marquinhos assiste aos coletivos do Vitória do lado de fora do campo do Barradão.
A rotina é assim. Marquinhos bate bola com os jogadores pouco aproveitados, como o garoto Edson Magal ou Lúcio Maranhão. Entra em campo sempre no time reserva, quando Alan Pinheiro passa para o time de cima e Maxi Biancucchi vai descansar. Marquinhos, Marcos, Marcos Bebeto, o Menino do Prado é, hoje, reserva do reserva, embora tenha começado como titular na Copa do Nordeste.Marquinhos, pela velocidade, agilidade e habilidade nas jogadas, tornou-se um símbolo de esperança. Preencheria um vazio na Toca do Leão desde o surgimento de Nadson. Surpreendeu e brilhou intensamente no Brasileiro de 2008. Aos 18 anos, o mais jovem titular era a referência para falar daquele time que vivia na zona de classificação à Libertadores.O Vitória do técnico Vágner Mancini foi um dos primeiros times do Brasil a usar o agora já manjado 4-2-3-1. E Marquinhos foi o primeiro atacante a funcionar perfeitamente como extremo pelo lado esquerdo. Prendia o lateral adversário, explorava suas subidas e sabia entrar em diagonal nas costas dos volantes.Por muito tempo, quando não brilhou, colocou-se a culpa nas lesões. Foi assim na passagem pelo Palmeiras, indicado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, ou no Flamengo. Sempre com apoio da Traffic, doida para salvar o investimento milionário.Achei que Marquinhos tinha renascido durante a Série B 2011. As maiores virtudes estavam ali: controle de bola em velocidade, movimentação, passe e uma novidade – os gols. A volta para casa, a proximidade da família, o amadurecimento. Os anos mostram como Marquinhos enganou a todos. Ninguém mais se preocupa com sua escalação. O torcedor não sente sua falta no Barradão. Virou mais um".Leia na íntegra a coluna de Marcelo Sant´AnaVeja também:
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