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Comentaristas acreditam em queda da Argentina na semifinal

Ao iBahia, Darino Sena e Elton Serra falam sobre jogos e apostam em classificação holandesa; jogo do Brasil divide opiniões

• 08/07/2014 às 9:49 • Atualizada em 01/09/2022 às 16:16 - há XX semanas

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Às vésperas das semifinais da Copa do Mundo, os comentaristas da Rede Bahia fizeram análises distintas sobre as partidas entre Brasil x Alemanha e Holanda x Argentina, que acontecem nesta terça (8) e quarta-feira (9), respectivamente. Das quatro, apenas duas seleções disputarão a final do maior torneio de futebol do mundo no próximo domingo (13) e, na opinião dos especialistas, a Holanda aparece como favorita. Veja também: Veja como estão as quatro seleções que disputam vaga na final da Copa do Mundo Ídolo argentino, Di Stefano morre aos 88 anos"É Tois": Dilma apoia Neymar e foto vira alvo de brincadeiras nas redes
Holanda x Argentina Para o comentarista da TV Bahia, Darino Sena, o poder de decisão dos holandeses, mais maduros após quatro anos do vice-campeonato, deve fazer a diferença. Objetivo, ele apontou a 'Messidependência' dos hermanos como ponto negativo que, unido à não muito confiável defesa albiceleste, deve ser determinante no confronto. "A Holanda tem mais jogadores que decidem do que a Argentina: Robben, Sneijder e Van Persie. A Argentina tem um craque excepcional, que é melhor, individualmente, do que estes três, mas é um só. Na balança, o que vai pesar primeiro é o fato de o time da Holanda ser mais ajustado e ter mais craques, além de estar jogando melhor. Robben é o melhor jogador, mas quando não decide, pode dividir esse peso, o que não acontece na Argentina", analisou ele, que apostou em um 2 a 1 para a Alemanha e 2 a 0 para a Holanda. O comentarista da rádio CBN Salvador, Elton Serra, manteve a linha de pensamento de Sena, mas foi além ao citar a tradição holandesa, finalista em 74, 78 e 2010. Para ele, a seleção laranja está em seu melhor momento para a conquista do tão desejado título. "Eu arriscaria que a Holanda passa. Tem um time bem mais pronto do que a Argentina, que depende do Messi e ainda perdeu dois jogadores importantes que estavam fazendo a diferença e não devem jogar (Agüero e Di Maria). A Holanda tem um time mais cascudo para chegar, mas é uma semifinal muito difícil", pontuou. Leia mais: Thiago Silva sobre entrada de Zúñiga: “foi covarde”Polícia vai investigar ligação entre sobrinho de Blatter e empresa Match'Vou entregar a taça', diz Dilma ao confirmar presença na final da CopaBrasil e Alemanha defendem mais longas séries de jogos sem derrotaDonos de vários recordes, Brasil e Alemanha buscam vaga na decisão
Brasil x AlemanhaQuando o assunto foi a partida entre Brasil e Alemanha, no entanto, as opiniões se dividiram. De acordo com Darino, o time de Felipão não conseguirá suprir a ausência de Neymar, lesionado nas quartas de final contra a Colômbia após uma entrada do lateral Zuñiga. O camisa 10 não irá mais atuar nesta Copa e sua baixa será determinante no desempenho da equipe verde e amarela, que deverá mudar de esquema tático. "A Alemanha tem um time mais equilibrado do que o do Brasil. Tem mais conjunto, mais entrosamento e melhores talentos individuais se formos comparar. Pelas fragilidades do Brasil, Thiago Silva e Neymar vão fazer muita falta. Não dá para substituir o Neymar. Acho que vai entrar o Willian para fazer uma função diferente, mas não dá para compensar o talento e o poder de decisão. O Brasil, infelizmente, não tem um jogador desse gabarito. O Brasil só tinha Neymar, agora não tem ninguém", constatou. Já Elton aposta no fator emocional a favor da equipe canarinho. Lembrando dos problemas que o Brasil teve com a enorme pressão sentida pelos jogadores e o famoso 'chororô', ele disse acreditar que é justamente neste quesito que os atletas irão se apoiar para passar de fase. "Se eu fosse arriscar, o Brasil seria finalista. Acho que o fator emocional, que foi tanto questionado durante toda a Copa, pode contar muito, pode se tornar a favor do Brasil, que estará sem Neymar, mas terá a torcida apoiando. A Alemanha vai jogar com a camisa do Flamengo, em Minas Gerais, onde o Flamengo é odiado por conta da final contra o Atlético Mineiro, em 80 (3 a 2 para os rubro-negros). A Alemanha tem jogado muito friamente, apesar de ter ganho a simpatia dos torcedores brasileiros, mas a verdade é que ainda não teve um jogo para jogar com o coração. O Brasil deve passar muito mais por isso, do que por conta da técnica", opinou, antes de apontar o meia Oscar como possível diferencial. "Acho que o Oscar, se chamar a responsabilidade, vai jogar numa faixa de campo onde a Alemanha deve ter três volantes, dando liberdade para o Özil encostar nos atacantes, principalmente no Müller. Então o Oscar deve jogar entre estes jogadores e, em uma jogada criativa, pode desequilibrar. E na Alemanha o próprio Müller, que é um cara que consegue mudar a característica do jogo em situações diferentes. Ao mesmo tempo que ele é um centroavante que prende os zagueiros, sai da área e se torna um articulador. É um cara que consegue fazer duas, três funções em um jogo, mudando de uma pra outra em poucos minutos", avaliou. Canhotos soberanosAssim como Darino, Elton também considerou Robben e Messi como principais jogadores de Holanda e Argentina, respectivamente. De acordo com o comentarista, a partida não deve fugir muito do script, com os holandeses acionando muito o seu camisa 11 e os argentinos jogando em função do camisa 10. "Na Argentina não precisamos nem falar que é o Messi. Ele está carregando o time nas costas. De cinco partidas, em quatro ele foi eleito o melhor em campo. É curioso, porque o Messi fica o tempo todo 'alheio' ao jogo. Ele joga o tempo todo descansado, não precisa dar combate, aparecer na área. O time joga me função dele e é o cara que realmente faz a diferença nesse grupo. Na Holanda, o Robben que é um cara que parece não envelhecer, tem muita velocidade, explosão, puxa contra-ataques, aparece na área para finalizar". "É muito difícil marcar aquela perna esquerda dele. Você sempre sabe o que ele vai fazer, mas o marcador nunca consegue controlar; faz muita diferença", apontou, antes de arriscar que o Brasil passa nos pênaltis contra a Alemanha e apostar em um 2 a 1 para a Holanda, no tempo normal. *Com supervisão da editora Rafaele Rego.

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