O atacante João Neto já programou o que vai fazer hoje à noite. Primeiro, vai à igreja perto da casa onde mora, em Feira de Santana. "Um dia antes dos jogos sempre busco forças lá". Depois, vai pra casa ver um filminho com a esposa Lucicleide e dar aquela namoradinha. De leve, claro. "Prefiro me resguardar, só um namoro básico, o feijão com arroz, pra não gastar muita energia", garante o jogador. Mas... Como assim dormir em casa na véspera do primeiro jogo da final do Baiano? Domingo, às 16h, João Neto vai estar em campo, no Joia da Princesa, defendendo o Bahia de Feira contra o Vitória. Não tem erro, não. Assim como o Barcelona, da Espanha, e o Lyon, da França, o time feirense não concentra seus jogadores antes das partidas. A decisão foi do técnico Arnaldo Lira. Só que ele teve um motivo bem diferente dos milionários clubes europeus, que buscam dar liberdade aos atletas. "Nós não temos essa condição toda. É muito melhor eles ficarem em casa do que deixar aqui sem condições e o conforto adequados", explica Lira. Os jogadores aprovam a determinação. "Ficamos com a família e nos apresentamos no domingo, às 10h. Almoçamos no clube e vamos pro jogo", conta João Neto. E ninguém cai na farra, não? "Que nada. Com Lira tem que andar na linha. Se você não trabalha sério, ele te manda embora". Parte do elenco tricolor vai torcer para o Bahia de Feira na decisão de domingo Matéria publicada na edição impressa do jornal Correio* do dia 7 de maio de 2011
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