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Contra o Paraguai, Seleção busca fim de tabu para chegar a Copa

Time do técnico Tite pode garantir vaga no Mundial de 2018 em caso de triunfo sobre os paraguaios e derrotas de Chile e Equador

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Redação iBahia

28/03/2017 às 10:12 • Atualizada em 31/08/2022 às 23:03 - há XX semanas
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O carimbo no passaporte brasileiro para a Rússia ainda é improvável nesta rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. Mas a cada ponto conquistado, a sala de embarque se torna mais próxima.

Nesta terça-feira (28), contra o Paraguai, às 21h45, no estádio Itaquerão, em São Paulo, a Seleção Brasileira busca mais três pontos para o que a matemática ainda não confirma, mas o desempenho e o histórico não negam: a vaga para o Mundial.

Com 30 pontos, o Brasil precisaria vencer e torcer por derrotas de Equador para a Colômbia e Chile para a Venezuela (bem improvável), ambas em casa, para matematicamente estar classificada. No entanto, nunca na história das Eliminatórias por pontos corridos, uma seleção que chegou a 30 pontos ficou de fora da Copa seguinte.
Para o zagueiro Marquinhos, a proximidade da vaga não pode mudar o foco dos atletas. “Enquanto não estiver nada definido, temos que manter os pés no chão. Mais importante do que a vaga, é ganhar a coesão do grupo e a confiança. Temos que chegar bem no grande objetivo que é a Copa”, diz o zagueiro.
Além de ficar mais perto do Mundial, um triunfo contra os paraguaios acaba também com um incômodo tabu frente à equipe comandada pelo ex-lateral Francisco Arce. Desde 2009, a Seleção não vence o Paraguai. São quatro empates seguidos, mas que significaram, em 2011 e 2015, eliminações das edições da Copa América, ambas nos pênaltis.
A situação atual, entretanto, favorece o time comandado por Tite. Desde que o treinador estreou no comando da equipe, são oito vitórias em oito jogos. Do lado paraguaio, a equipe se encontra em 7º, com 18 pontos, a três da zona de classificação e dois da repescagem. Além disso, os paraguaios perderam três dos últimos cinco jogos no torneio.
No entanto, nada de querer ganhar antes de entrar em campo. “(Tite) É um treinador que gosta de ter os pés no chão e gosta de que o time também tenha. Ele gosta de saber por que venceu. Para vencer é preciso ser humilde, respeitar o adversário. Ele sempre bate na tecla que temos que merecer vencer. Isso é ser humilde”, revela Marquinhos.
A empolgação, principalmente após a vitória por 4x1 frente ao Uruguai, em Montevidéu, na última quinta, pode estar sob controle dentro do grupo de jogadores, mas, nos torcedores, a expectativa é de outro triunfo da Seleção. E com bom futebol.
Quase todos os mais de 46 mil ingressos colocados à venda para a partida já foram vendidos. E os valores eram de R$ 100 (meia) a R$ 650, sem contar os camarotes, a R$ 1 mil por pessoa.
Mudança
Em relação ao time que venceu o Uruguai, Tite só deverá fazer uma mudança. Suspenso, Daniel Alves dará lugar a Fagner, lateral-direito que jogará em casa, já que é atleta do Corinthians. “Além de jogar no estádio do Corinthians, vestir a camisa da Seleção é um privilégio. Todo jogador sonha com esse momento, me sinto orgulhoso e feliz”, afirmou o jogador. A última vez que o Brasil jogou no estádio foi na estreia da Copa-2014: 3x1 na Croácia.

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