Toda grande empresa precisa de metas, estratégia e capacitação para atingir os seus resultados. Na corrida não é diferente. Tempos, distâncias, preparação adequada e gradual são fundamentais para superar os próprios limites. Na Rede Bahia, os colaboradores descobriram que, além de motivar bons hábitos de saúde, a prática da corrida tem ainda um efeito colateral. Aproxima as pessoas e, aos poucos, contagia mais e mais colegas, engrossando o cordão de competidores nas diversas provas existentes em Salvador. Na Meia Maratona Caixa/CORREIO não é diferente. Gisele Padovan é analista de marketing e está envolvida diretamente na promoção da prova. Ginasta na infância, já praticou boxe e capoeira e começou a correr durante um curso de intercâmbio nos Estados Unidos. Como ela mesma diz, se tornou "arroz de festa" nas provas de rua mas, com tanto trabalho na preparação da Meia do CORREIO, Gisele vai se contentar apenas em participar. "Falta tempo para treinar como eu gostaria. Vou correr 4 quilômetros, mas já planejando para, quem sabe em 2012, ser da turma dos 21", projeta.
Prazer - Para muitos, a corrida surge como atalho para a perda de peso. Walter Vallari, coordenador de tecnologia da informação, começou a correr com 92 quilos e chegou a pesar 70 quilos devido aos treinamentos. Relaxou e os quilos perdidos voltaram. De volta aos treinos, planeja fazer os 10 quilômetros na Meia, dia 11. "Quando você começa a correr, entra num processo de produção de endorfina e, apartir de um determinado momento, não é mais esforço, é prazer", revela Vallari, que sente falta quando não corre. "Hoje eu durmo melhor, me alimento melhor, estou menos ansioso", atesta. O interesse dos colaboradores da Rede Bahia pela corrida não surgiu por acaso. Há três anos, uma parceria com a assessoria esportiva Triação passou a integrar as iniciativas do programa de saúde das empresas que compõem a Rede, como orientação nutricional e academia corporativa. Lidiane Oliveira é analista de recursos humanos e, além do programa de saúde, coordena a comunicação interna da Rede, via intranet. Ela própria se viu contagiada pelas notícias que publica a cada prova, com os resultados dos colegas e com o número crescente de inscrições no clube de corrida, que passam por ela. "Fui contagiada pelos colegas, que incentivam uns aos outros. Estar na Meia é um marco nesta nova fase de 'atleta'", diz Lidiane, que vai correr os 4 quilômetros. A maior esperança do CORREIO na prova dos 21 quilômetros é o gerente comercial do jornal, Leonardo César. Ex-nadador, com uma travessia Mar Grande-Salvador no currículo, ele começou a correr há três anos. Já disputou três provas de meia maratona e busca reduzir seu tempo. "Fiz 2 horas e 4 minutos na primeira e 1 hora e 57 minutos na última. Agora quero correr abaixo de 1 hora e 55 minutos", anuncia. Leonardo vê na rotina de treinos ensinamentos para sua atividade profissional. "Você tem que se preparar, trabalhar em equipe, precisa de apoio, compreensão da família devido aos horários dos treinos. A corrida ajuda a aproximar as pessoas, um traz exemplo para o outro. Quando se está sozinho é mais difícil. O esporte é reflexo da vida", filosofa.
Funcionários da Rede Bahia se preparam para correr na Meia Maratona Caixa/CORREIO. Foto: Evandro Veiga/Correio* |
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