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| Souza: "Temos que trabalhar, porque tá difícil" |
Terminar o primeiro turno do Brasileirão fora da zona de rebaixamento não é um alento para torcida tricolor. O 16º lugar, com 17 pontos, é uma colocação ainda desconfortável e a cada rodada fica mais difícil confiar na reação do time mo campeonato. A impaciência não é novidade, mas ficou ainda mais evidente com as vaias que vinham das arquibancadas de Pituaçu no noite de domingo (26), quando o Esquadrão ficou apenas no
1 a 1 no duelo contra o Atlético-GO. É crise? Opiniões divergem no clube. "A gente teve tudo pra vencer o jogo. Mais uma vez, falhamos e tomamos o gol. Logicamente que é crise. Tá difícil para o torcedor entender. Temos que trabalhar pra sair da crise. Temos que trabalhar, porque tá difícil", afirmou Souza após a partida. Como lidar com a crise? "Trabalhando muito para reverter a situação. Quando a gente faz gol, toma um gol bobo daquele. É crise, temos que trabalhar", completou. Por outro lado, o auxiliar técnico Eduardo Barroca, que comandou o time no lugar do suspenso Caio Júnior, preferiu colocar panos quentes na questão. "Acho que não (há crise). É uma situação de os jogadores saírem de cabeça quente depois de um jogo em que estavam com a vantagem e tomaram um gol no final", contrariou. O discurso foi repetido também pelo presidente do clube, Marcelo Guimarães Filho, em entrevista à rádio Itapoan FM. "Não há nenhuma crise, de nenhum tipo no Bahia. Tem salários em dia, funcionários trabalhando normalmente, jogadores se empenhando em campo, um centro de treinamentos que é um dos melhores do Brasil". Na próxima rodada, o Bahia encara o Santos, na Vila Belmiro.
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