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David Beckham e R10: as inspirações do meia Anderson Talisca

“Sempre me inspirei nos dois. São ótimos cobradores de falta. Cobram perfeitamente e sabem tirar da barreira", diz o jogador

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31/01/2014 às 13:29 • Atualizada em 31/08/2022 às 21:14 - há XX semanas
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Talisca faz carinho na bola e ela retribui. Caprichosamente, a redonda faz curva pra passar bela barreira, engana o goleiro e estufa a rede. Fazia tempo... Mais precisamente 517 dias desde o último gol de falta. Neto, 29 de agosto de 2012, contra o Santos, na Vila Belmiro. Um ano e cinco meses depois, o Bahia volta a acertar a bola parada. O primeiro do meia de 19 anos no time profissional, primeiro tricolor no triunfo por 2x1 sobre o Vitória da Conquista.“A emoção foi grande. Ali é treinamento. Minha intenção foi mesmo tirar da barreira e do goleiro”, diz, sem falsa modéstia. “Demorou, mas foi o primeiro de muitos que vêm por aí. Só tava esperando sair o primeiro”, vibra. A inspiração vem do inglês David Beckham e do atleticano Ronaldinho Gaúcho. “Sempre me inspirei nos dois. São ótimos cobradores de falta. Cobram perfeitamente e sabem tirar da barreira. Sempre procuro ver os vídeos deles na internet. Vejo o que fazem e como ficam posicionados”.
A revelação da base tricolor treina bola parada todos os dias, mas diz que nem sempre foi assim. “Ano passado, os técnicos não treinavam falta pra não sobrecarregar as pernas, mas esse ano vou focar mesmo em bola parada. Todos os dias eu treino, tô tentando aperfeiçoar. Sou o último a sair de campo”, conta. Talisca explodiu de felicidade aomarcar o gol de empate no Lomanto Júnior. Recolocou o Bahia no jogo e correu apontando para a beira do campo. “Dediquei o gol pro professor Marquinhos, pela pessoa que ele é, pelo homem que ele é,um cara respeitador, pelo caráter dele”, elogiou o meia que, mesmo ainda reserva, diz ter relação bem próxima com o comandante. “Ele me chama a atenção, me mostra o caminho, tá conversando comigo todo dia, me chama a atenção quando é preciso, é tipo uma relação de pai e filho, uma segunda família”. Segundo o meia, a chegada de Marquinhos Santos fez o futebol dele evoluir.“Oque eu tava precisando, eu encontrei, que era se sentir à vontade, tranquilo dentro de campo, errando ou não, sempre tentando fazer o melhor para o Bahia. Elemedeu confiança”. Reserva de luxo, vem agradando a torcida, que já começa a pedir o jogador no time titular. “Fico feliz, mas tô com a cabeça no lugar e quem o professor Marquinhos optar pra escalar, eu vou respeitar”.

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