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De olho em reação, Lira fala em favorecimento à dupla BaVi

Técnico diz que queda de rendimento aconteceu por conta de desfalques e explica desentendimentos com a arbitragem

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28/02/2012 às 10:10 • Atualizada em 04/09/2022 às 14:50 - há XX semanas
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Lira: "a arbitragem está um pouco tendenciosa. É Bahia e Vitória e você que fique calado"
Três derrotas seguidas e adeus liderança. Na reta final do 1º turno do estadual, o Bahia de Feira caiu de rendimento e perdeu a ponta para o xará da capital, que já abriu cinco pontos de vantagem. Pior: depois de começar o ano embalado, vencendo cinco partidas seguidas, o atual campeão baiano deixou escapar a tranquilidade. Com 21 pontos, ainda é o vice-líder, mas agora tem Vitória e Vitória da Conquista na cola. Ambos têm 20 pontos. A queda de produção não foi surpresa para o técnico Arnaldo Lira. "Nao temos um elenco, temos um time. Quando veio a sequência de jogos e começamos a perder jogadores... Nós temos um time que é muito bom quando joga junto, mas, quando você mexe no time, complica", explica Lira, com 23 jogadores no elenco. "Eu tenho apenas três zagueiros e um deles, o Osmar, chegamos à conclusão que ainda não tem condição de jogar porque está voltando de lesão no joelho", pontuou. Desfalques - Na última rodada, quando o Bahia de Feira perdeu por 2x0 para o Feirense, no estádio Pedro Amorim, três titulares não estavam em campo: o zagueiro Menezes e o volante Lau, suspensos, além do atacante João Neto, recuperando-se de uma virose. Antes disso, na derrota por 1x0 para o Juazeirense, o time também jogou desfalcado. Não estavam João Neto, o meia Francisco Júnior e o zagueiro Menezes. Da sequência de três derrotas, time só jogou completo no tropeço por 2x1 diante do Atlético, no Joia da Princesa. "Ali jogamos muito bem, mas foi coisa do futebol, a bola não entrou", admitiu Lira. Entrevista com Arnaldo Lira Por que Jackson, ex-Vitória, não se firma no Bahia de Feira? Nós trouxemos o Jackson pra ser referência, mas ele veio do ABC com problema de contusão, de inatividade, e não está conseguindo entrar na forma que a gente quer. Aqui a gente não bota pelo nome, não é igual aos outros do interior. Por que a relação com a arbitragem não é muito tranquila? A única coisa que eu reclamo nesse meu terceiro ano de Baiano é a arbitragem. Privilegiam o futebol antigo, de cera, de antijogo, o jogador cai toda hora, some a bola dos gandulas. Também incomoda o Bahia de Feira não poder ficar na frente; tem que dar Bahia e Vitória. A arbitragem está um pouco tendenciosa. Eles querem aquela coisa de submissão, de dar Bahia e Vitória e você que fique calado. E os gramados do interior? A Federação, quando faz a análise, olha banheiro, arquibancada e o mais importante, que é o gramado, não olha. O campo do Juazeirense (Adauto Moraes) não existe, é uma vergonha. Ali nem Messi joga.

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