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Neymar não enfrentou a Dinamarca, mas pega os EUA |
Mano Menezes e Neymar estrearam na Seleção Brasileira contra os EUA, em agosto de 2010. Dois anos depois, a dupla vive situação oposta na véspera de reencontrar os EUA. Com o cargo em constante ameaça, o técnico optou por usar a sequência de amistosos, que começou no 3x1 na Dinamarca, para preparar o grupo olímpico, abdicando do plano original de testar o grupo da Copa 2014. Já o atacante do Santos está entre os jogadores mais valorizados do planeta. "Desde a primeira convocação, temos o cuidado de separar um percentual de atletas com idade para as Olimpíadas. Mesmo que eles não tivessem atuado, eles vão participando desse ambiente", comenta Mano, que tem 14 vitórias, cinco empates e três derrotas no cargo. Na trajetória, porém, fracasso na Copa América, única competição oficial, e nos principais testes: perdeu para França, Argentina e Alemanha e empatou com a Holanda. "A Seleção está crescendo. São sete vitórias seguidas e ganhamos oito de nove desde a (derrota por 3x2 para a) Alemanha. São dados objetivos de que está crescendo o trabalho. Se não a passo maiores, do jeito que gostamos, com passos firmes", pontua o técnico. Do time da estreia, o Brasil mantém o zagueiro Thiago Silva e Neymar. O lateral Daniel Alves e o meia Ganso foram cortados por lesão; já o zagueiro David Luiz está na reserva pelo mesmo motivo. Por outro lado, o conceito na parte tática está mantido. Usa-se o 4-2-3-1, com variação para o 4-3-3, sempre explorando dois atacantes abertos e um homem de área. Como as respostas aos testes nos últimos dois anos foram ruins, Mano já diz que, na teoria, 80% do grupo de Londres deverá ir ao Mundial. É uma maneira de motivar a turma de Neymar e também indício da lealdade que Mano terá caso mantenha o cargo na CBF.