O sorrisão largo aí da foto denuncia. Ele até tenta disfarçar, titubeia, mas no final assume o sentimento. Antonio Lopes está completamente apaixonado pela divisão de base do Vitória.
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Fábrica de talentos como Dida, Vampeta, Alex Alves e recentemente David Luiz, a base do Leão aguça o olhar do experiente treinador. "Não é que esteja apaixonado, mas quando você vê um clube que tem um trabalho tão bom de base como esse, você acaba se apaixonando", revela Lopes.
Este ano, dos 30 jogadores que estão no profissional, 12 são oriundos das divisões de base. Isso sem contar com com os volantes Neto Coruja e Elton, machucados. O alto número prova que o professor gosta de trabalhar com a meninada. "Eu sempre trabalho assim e aqui o clube oferece condições para isso", disse.
A revelação de alguns craques estão na conta de Lopes. Se liga nos nomes: Edmundo, Romário, Pedrinho, Denner e Leonardo. "Eu tenho trinta anos no futebol, se não revelasse alguém também, pô", brinca.
E as apostas de Lopes no rubro-negro não são apenas para compor o elenco. Os volantes Esdras e Mineiro subiram e assumiram vaga no time titular. "O Mineiro está me impressionando muito e Esdras já é uma realidade".
Pressão - Se Lopes está feliz, imagine os meninos. "Pra mim é uma maravilha. Ele dá oportunidade a quem está melhor, independente de quem seja", fala Esdras. Titular há seis jogos, sabe que a pressão aumenta. "Com o elogio, vem a cobrança. Não sou mais um menino da base".
Com 20 anos, o volante passou a dar conselhos pra quem busca uma chance. "Falo principalmente com o Dimas e o Iuri, que são da minha cidade. Digo para jogarem duro que o homem está sempre de olho", brinca.
Matéria publicada na edição impressa do jornal Correio* do dia 27 de março de 2011
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