São 59 anos de existência que vão abaixo em apenas 17 segundos. Esse é o tempo estimado para durar a demolição no anel superior do estádio da Fonte Nova, que acontece no dia 29 de agosto, um domingo, pela manhã. O centro de controle de detonação será instalado às margens do Dique do Tororó.
Com cerca de 30 cm, os explosivos tem forma de bisnaga. De acordo com Alejandro Natanson, especialista da Arcoenge, companhia responsável pelo serviço, o material é semelhante a um gel de cabelo. Duas telas, uma metálica e outra de proteção balística, vão envolver o estádio, de modo que os destroços não atinjam as residências do entorno.
A demolição da Fonte Nova começou no dia 21 de junho, com a utilização de maquinás especializadas. Vestiários, piscinas e anel inferior foram destruídos na primeira etapa. A segunda terá o uso de explosivos.
O novo estádio a ser erguido por ocasião da Copa de 2014, no Brasil, vai seguir os padrões da Fifa e terá capacidade para 50 mil lugares. A praça esportiva vai contar também com 2.500 assentos vips, 50 camarotes, área de imprensa com até 1.600 posições, museu do futebol, restaurante panorâmico, 62 banheiros, 46 bares e 2.000 vagas de garagens, além das mais de 6.000 no entorno. O término das obras, orçadas em R$ 591,7 milhões, está previsto para dezembro de 2012.
Veja fotos da demolição da Fonte Nova
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