A novela envolvendo Vitória e Atlético-PR por conta da negociação do lateral Léo ganhou mais um capítulo. Segundo matéria publicada no jornal Folha de S.Paulo, o clube paranaense utilizou dinheiro que era destinado para as obras de reforma da Arena da Baixada, que receberá partidas da Copa do Mundo do Mundo, para comprar 50% do passe do jogador formado na base do Leão.
O depósito de R$ 1,5 milhão foi feito pelo Atlético-PR no dia 26 de dezembro do ano passado, e conforme extrato, a CAP S/A, empresa criada para receber recursos públicos para a reforma do estádio, como verba do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), foi o responsável pela transação. A conta, de onde o valor foi extraído, recebeu cerca de R$ 226,4 milhões de dinheiro público, além de R$ 38 milhões do Atlético-PR. O Secretário da Copa em Curitiba, Reginaldo Cordeiro, afirma que não sabia da movimentação. "A CAP S/A é uma empresa de propósito específico: a reforma do estádio. Eu não sabia dessa movimentação. É estranha", disse o secretário à Folha. Falta de verba - Uma das cidades-sedes da Copa do Mundo, Curitiba por pouco não ficou fora do mundial. No início deste ano, o Atlético-PR alegou que não tinha dinheiro para levar a obra até o fim, o que causou insegurança por parte da Fifa, que ameaçou deixar a cidade fora do evento. Após o episódio, o governo do Paraná conseguiu um empréstimo de R$ 65 milhões com o BNDES e se comprometeu a ajudar o clube nas obras do estádio.
Dinheiro cobrado pelo Furacão era para a reforma da Arena da Baixada |
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