Redação GoalApós a publicação de documentos que comprovam Dunga como intermediário da venda de Ederson. O técnico da Seleção Brasileira tem sido acusado de trabalhos como agente de jogadores. Neste sábado, no site oficial do treinador, foi divulgado um "esclarecimento".
Em cinco páginas, o advogado de Dunga garante que ele nunca trabalhou como "agente, procurador ou empresário de jogador de futebol", mas admitiu que capitão do tetracampeonato do Brasil, em 1994, participou no negócio envolvendo o meia.
Receita Federal cobra R$ 907 mil de Dunga por imposto não pagoDocumentos comprovariam conexão de Dunga como agente de jogadoresAuxiliar de Dunga, Andrey Lopes diz que a Seleção precisa de jogadores com experiênciaNo texto, é confirmaod que o trabalho de Dunga foi remunerado (ganhou pouco mais de R$ 400 mil), mas que foi "meramente um caso único e pontual de indicação, e aproximação, que por isso sua empresa recebeu sim a devida remuneração". "Foi retribuição aos serviços prestados, a título de assessoramento, acompanhamento e indicação de um investidor estrangeiro", acrescentou.O advogado do ex-jogador também apresenta documento emitido pelo clube RS, que era dono do passe de Ederson. O empréstimo de US$ 575 mil que Dunga fez para a empresa IMC (Image Promotion Company), teria sido usado para comprar parte dos direitos do jogador, que de acordo com o advogado foi quitado, mas ainda não foi apresentado documento que comprove essa quitação. Além disso, a Receita Federal cobra R$ 907 mil de Dunga por imposto não pago em transação no exterior em 2002.