Além de ter reclamado bastante da atuação do árbitro, Dunga reconheceu que a Seleção Brasileira não foi bem contra a Colômbia. Na opinião do treinador, os seus comandados tocaram muito a bola na área central do campo, facilitando a marcação adversária. A exibição dos Cafeteros, no entanto, não chegou a surpreender o ex-jogador. “Sabíamos que seria totalmente diferente contra o Brasil, que a Colômbia jogaria tudo por tudo (...) tínhamos que ter mais tranquilidade, mas a nossa equipe é muito jovem, quer ganhar sempre e muitas vezes vai muito para a frente e deixa espaços para a equipe adversária”, disse em entrevista coletiva após o jogo. “Acho que a Colômbia, todos os jogadores, jogaram com uma intensidade muito grande. Pode-se dizer que a Colômbia jogou por um prato de comida. Por isso todos as bolas foram decisivas e isso faz muita diferença. É uma equipe madura, uma equipe que já joga há muito tempo junta. Têm jogadores muito experientes, e depois que saíram na frente controlaram o placar”. No segundo tempo, o Brasil teve sua melhor chance de empate com Roberto Firmino. Mas o camisa 11 desperdiçou, de maneira incrível, o chute com o gol aberto em sua frente. Dunga preferiu não criticar o meia-atacante, classificou a jogada como “lance do futebol”, mas pediu tranquilidade para a partida decisiva contra a Venezuela.
“Quando nós perdemos, perdemos todos. É claro que se planeja a partida, mas nem sempre dá pra realizar tudo o que a gente fez no treinamento. Faz parte do futebol. Neste momento temos que ter tranquilidade. Quando ganhávamos, não estava tudo bem. Agora que perdemos também não está tudo mal”. “Criamos algumas oportunidades, e talvez pela ansiedade de resolver logo a partida algumas coisas não foram bem. Mas repito: temos que ter tranquilidade e na próxima partida, que é importante e jogaremos nossa classificação”. Para finalizar, Dunga também comentou sobre a polêmica envolvendo o chileno Arturo Vidal, que se envolveu em um acidente de carro na última madrugada: “São jogadores que passam todos os anos por muito estresse, muita pressão. Também temos que entender que são seres humanos, todos nós erramos e temos que ter a capacidade de perdoá-lo. Que ele siga adiante, e não pode mais fazer isso, porque ele é um jogador fantástico e que tem muitas crianças que o seguem”, finalizou.
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