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Em bate-papo, Rafael Bastos comenta passagens na dupla Ba-Vi

Meia revelado pelo Bahia foi o convidado do programa Playoff, do iBahia.com

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18/12/2012 às 16:50 • Atualizada em 02/09/2022 às 4:43 - há XX semanas
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Rafael foi o destaque do Cluj na Liga dos Campeões
Revelado pelo Bahia, o meia Rafael Bastos vive um dos seus melhores momentos na carreira. Aos 27 anos, o jogador, que atualmente está no Clube Cluj, da Romênia, foi o convidado do programa Playoff, do iBahia.com. No bate-papo, Rafael contou detalhes da vida na Romênia, a passagem pelo Vitória, o amor pelo Bahia, entre outras coisas. Playoff #6: Rafael Bastos fala sobre Bahia, Vitória e futebol romeno Você foi muito bem na Liga dos Campeões e agora vai disputar a Liga Europa. Qual é a sensação de jogar grandes campeonatos, contra grandes jogadores?
Jogar a Liga Europa vai ser um grande feito, porque na Romênia nenhuma equipe tinha passado dos seis pontos, fizemos dez. Fomos a primeira equipe a ganhar na Inglaterra do Manchester United. Fizemos dez jogos na Europa e não perdemos nenhum, então foi uma campanha fantástica, uma pena que não conseguimos a classificação".
Você fez uma boa temporada na Liga dos Campeões. Já existem propostas pra você deixar o Cluj?
A gente fez uma boa temporada, uma boa campanha na Liga dos Campeões e sempre aparecem os rumores, mas até agora nada certo, nada concreto, agora que o mercado vai começar a movimentar, e, se aparecer alguma coisa, um campeonato de melhor qualidade, um centro maior, para a gente ir e mostrar nossa qualidade...
Você está morando há muito tempo longe do Brasil. Qual a diferença entre o futebol brasileiro e o da Romênia?
Na Romênia o jogo é mais rápido, lá fora na verdade. O jogo na Europa é mais dinâmico. Ainda mais eu que jogo em um time pequeno. Temos que defender mais é mais correria e rapidez, até porque a grama é diferente, eles molham mais. Essa é a grande diferença.
Você saiu muito cedo do Bahia e depois voltou para jogar no maior rival. Você acha que foi um erro jogar no Vitória?
Eu sai cedo, sai em um momento difícil, o Bahia era terceira divisão. Fui para o Belenenses, em uma aventura. No Vitória não foi bem um erro, não deu certo, mas eu tinha um status no Bahia, fui criado lá e na minha opinião a administração do Vitória daquele ano foi errada. O elenco tinha 35 jogadores. Tinha o Nádson mesmo que é ídolo e treinava no time B, então isso não é bom para o jogador.
Você guarda alguma mágoa do Vitória? Teve algum problema na equipe?
Do Vitória eu não tenho muitas recordações. Eu não tive muitas oportunidades, mas também não estava em um bom momento. Eu joguei contra o Asa, marquei um gol e o jogo foi para os pênaltis. No domingo seguinte foi Ba-vi, eu fiquei no banco, entrei no segundo tempo e nós empatamos em zero a zero. Depois disso eu nunca mais fui convocado, não sei o que aconteceu.
Rafael sobre último Ba-Vi da Fonte: "aquele jogo foi incrível"
Você não teve medo de aceitar a proposta do Vitória, já que você foi criado no Bahia e tem a adimiração dos torcedores?
Não foi problema porque a gente é profissional. Naquela época o Bahia estava em transição, o Marcelinho tinha acabado de entrar com o Paulo Carneiro e não tinham o intuito de me repatriar. Já o Vitória, o Jorginho Sampaio, que era o presidente na época, me ligava todos os dias, eu estava em Portugal e ele ligava me chamando dizendo que o projeto era bom, que era primeira divisão. O torcedor do Vitória me respeitou muito. Em alguns casos essa troca é ruim, como Neto Baiano que a gente viu a especulação agora.
Você participou do último Ba-Vi da Fonte Fonte Nova. O jogo terminou 6 a 5. Como foi aquela partida?
A Mais espetacular. Aquele jogo foi incrível. Aconteceu agora na Europa com Arsenal, mas esse está na história e eu nunca vou esquecer. Quando eu fiz o gol do empate, 5 a 5, eu fiz a flechada para a Bamor, provocando o Índio, e parecia que a torcida ia cair em cima de mim. Ai aquele filho da mãe do Índio marcou o sexto gol..
Hoje o Bahia tem uma grande revelação que é o meia Gabriel. Você acha que ele deve sair do Bahia? Depende da proposta. Se for uma proposta de qualidade deve vender, mas esse projeto (manter o jogador) é bom porque há muito tempo o Bahia não tinha um jogador de qualidade como o Gabriel. Se o projeto for bom deve manter, mas também dar uma estrutura, uma equipe boa para ele subir de produção. O projeto deve ser bom, porque senão o jogador acaba desvalorizando. Vamos dizer que hoje o Gabriel vale 4 milhões, se o Bahia cair para a segunda divisão, o que eu espero que não aconteça, ele acaba saindo por R$ 1 milhão e meio. Então, o Bahia deve dar toda uma estrutura para ele, ou vender, se a proposta for muito boa para o clube.
Com toda sua experiência no futebol europeu, você acha que o Neymar deve continuar no Brasil?
Neymar tem que ficar. Na minha opinião ele deve ficar até a Copa do Mundo e depois partir para Europa. Os zagueiros vão ter dificuldades para marcar ele na Copa, porque não o conhecem e ele é imprevisível. Eu acho que é importante ele continuar aqui no Brasil.

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