Tecnicamente, um teste fácil para a Seleção Brasileira, líder do ranking da Fifa, contra a 112ª colocada, antes de pegar a Argentina, dia 5 de setembro, pelas eliminatórias. O time de Dunga venceu a Estônia por 1 a 0 nesta quarta-feira (12), em Tallin.
O estádio, com menos de 10 mil pessoas, lembrava até a África do Sul na Copa das Confederações - o som de cornetas embalava os torcedores. Mas a partida, classificada pelos donos da casa como 'Jogo do Século', teve clima de guerra e lances violentos. Dos dois lados.
Quando Kaká levou um carrinho de Dmitrijev, Robinho discutiu feio com os rivais e quase que os jogadores se agrediram. Em seguida, Kleberson teve que deixar a partida com uma luxação no ombro direito. Lúcio levou cartão amarelo ao dar o troco. Luís Fabiano, autor do gol, reclamou muito no intervalo. 'É um time bastante violento, está chegando na maldade e sendo desleal'.
No segundo tempo, mais confusão entre os atletas e uma entrada violenta de Felipe Melo em Puri, que poderia ter quebrado a perna do rival. Logo depois, Kruglov foi expulso por falta em Daniel Alves.
Com o resultado em Tallin, o Brasil chegou a 17 partidas sem perder, superando a marca de Carlos Alberto Parreira entre 2003 e 2004 (16 jogos de invencibilidade). O próximo compromisso é com a Argentina, que nesta quarta venceu a Rússia por 3 a 2, no país vizinho à Estônia. O clássico sul-americano será em Rosário, pois Maradona quer aumentar a pressão sobre os brasileiros e acha o estádio do River Plate muito grande.
O time de Dunga lidera as eliminatórias com 27 pontos, seguido pelo Chile (rival do dia 9 de setembro, em Salvador, com 26), Paraguai (24) e Argentina, quarta colocada com 22.
*Com informações e imagem do GloboEsporte.com
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