Emanuel Biancucchi vive a expectativa de reforçar a meiuca tricolor ainda esta semana. “Estou ansioso. Quero que seja o mais rápido possível”, admite. Ainda não regularizado, o argentino deve ter o nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF nos próximos dias - como o chileno Sebastian Pinto, vindo do futebol turco. “Tô com muita vontade de jogar”.
Apresentado no dia 13, o meia vem se preparando pra ficar à disposição do técnico Marquinhos Santos. “Tenho consciência que ainda me falta treinamento. Preciso estar melhor fisicamente, isso é importante”, pondera o jogador, que não entra em campo desde o dia 23 de novembro, quando vestiu pela última vez a camisa do Olímpia, do Paraguai, seu ex-clube. “Estou treinando bem, mas estou com as pernas muito cansadas, pois estamos fazendo trabalhos duros”, conta o meia de 25 anos.Lado a lado A companhia do irmão Maxi Biancucchi compensa o cansaço. “Estou desfrutando treinar com ele, é uma experiência muito boa e pensei que nunca ia acontecer. Por ele ser mais velho, sempre me dá conselhos e eu escuto muito ele. Temos uma relação muito boa e conversamos bastante”. No Bahia, os dois terão a chance de defender uma equipe profissional juntos pela primeira vez. Por enquanto, estão apenas torcendo lado a lado. Os irmãos Biancucchi viram juntos os dois primeiros jogos do Bahia no Nordestão. Em frente à televisão da casa de Maxi, acompanharam a derrota por 4x1 na estreia para o CSA, em Maceió, e o empate em 1x1 com o Santa Cruz, na Fonte Nova. “A equipe titular está trabalhando duro e é difícil jogar porque ainda estamos em preparação. À medida que passa, vai melhorando”, avalia. Vai mesmo. No último sábado, Emanuel viu Maxi entrar em campo e ser aplaudido em casa pela torcida durante o triunfo por 1x0 contra o Vitória da Conquista, resultado que manteve o Bahia vivo na briga por uma vaga na próxima fase do Nordestão.Durante a apresentação oficial, Emanuel recebeu da diretoria tricolor a camisa 19. É ela que vai exibir quando estiver em campo, mas garante poder fazer a função de quem usa a 10, ainda sem dono no Fazendão. “Minha posição é mais ou menos de um camisa 10, mas posso jogar em outras posições também”, apronta-se, voluntarioso, sem ainda ter muito contato com o técnico Marquinhos Santos.Louco pra sentir o calor da torcida de dentro das quatro linhas, Emanuel está conhecendo o carinho dos tricolores aos poucos. “O contato ainda é pequeno, mas alguns me cumprimentam”. Por enquanto, ele tá sentindo o calor mesmo é do verão baiano. “Gosto das praias. A cidade é muito linda e também muito grande, tem muita gente aqui”, impressiona-se o argentino nascido em Rosário, cidade com pouco mais de 900 mil habitantes.Jogar ao lado de Maxi já é a realização de um sonho e isso está bem perto de acontecer. Que tal formar um trio com o primo Messi? Desde que os irmãos Biancucchi foram contratados, a torcida do Bahia se diverte um bocado com o DNA dos jogadores. “Há algum tempo não nos falamos, mas nossa relação é boa. Seria lindo jogar nós três, mas não sei se algum dia isso vai acontecer”, diverte-se Emanuel.Correio* Ansioso para estrear, Emanuel Biancucchi explica para que veio: "sou mais ou menos um camisa 10"
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