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Jordi Alba marcou duas vezes contra a Nigéria, sábado |
Um ano atrás, 35 jogadores de Espanha e Itália estiveram envolvidos na decisão da Eurocopa, vencida pelos campeões do mundo por 4x0. As duas seleções voltam a se encontrar quinta-feira, em Fortaleza, e 'vendetta' (vingança) é a palavra mais pronunciada pelos italianos desde sábado. “É normal que eles pensem em vingança, mas, para nós, é muito importante por ser a semifinal de uma competição que ainda não ganhamos”, diz o volante Sergio Busquets.O zagueiro Sergio Ramos lembra que é um clássico mundial e repete que será um jogo difícil. “Nós os conhecemos bem, mas eles também nos conhecem bem. Não devemos pensar no passado:será outro jogo”,diz Ramos,destaque ontem contra a Nigéria e que, como Busquets, era titular na decisão da Eurocopa. O técnico Vicente Del Bosque também elogia a Azzurra. “É um dos melhores conjuntos da Europa, que mescla jogadores experientes com jovens talentos. Sei que eles querem ganhar, mas nós também queremos muito estar na final”.O treinador não terá problemas para escalar. “Cesc (Fábregas) sentiu-se mal com o calor, mas já está bem. Nosso controle de bola facilitou que poupássemos forças. Como disse antes, está calorpara os dois lados. E também será assim contra a Itália”. A temperatura em Fortaleza passou de 30º C domingo; estava 29º C na hora do jogo no Castelão. Os jogadores, entretanto, minimizaram o problema. Preferem destacar a importância da semifinal. “A Itália é sempre um adversário perigoso. Devemos estar atentos como estivemos na final da Euro e não deixar passar qualquer oportunidade”, afirma Torres que, como domingo, entrou no segundo tempo da decisão em 2012 e marcou um gol. O meia David Silva era titular na Euro e lembra que a Itália é sempre complicada. “Não foi tão fácil assim a decisão. Eles ameaçaram muito antes de marcarmos o segundo gol. A goleada foi só no fim”, destaca Silva, que abriu o placar na decisão em Kiev.