Baiano de Feira de Santana, o meia Jorge Wagner, 36 anos, poderá jogar o seu primeiro Ba-Vi com a camisa do Vitória amanhã, às 16h, no Barradão. Revelado na base do Bahia em 1999, onde atuou até 2001, ele admite ter carinho pelo clube, mas garante que, dentro de campo, é rubro-negro.
"O Bahia foi o clube que me revelou e onde dei os primeiros passos. Não seria legal da minha parte não ter esse sentimento de gratidão. Hoje estou no Vitória. O carinho continua, mas faço tudo pelo meu novo clube. Vamos partir para cima do Bahia para vencer", avisa ele, que deve começar o jogo no banco de reservas.
Se para o meia essa troca de lado é natural, para os amigos e familiares - a maioria tricolores - ainda é bem difícil torcer pelo rival. "Tenho parentes e amigos que são Bahia e vários já me mandaram mensagem brincando. Outros preferem não falar sobre isso para não ter rivalidade e acabar a amizade (risos). Espero que a maioria, independentemente do time, torçam por mim", diz.
Além do meia, outros atletas poderão enfrentar seus antigos clubes no clássico de amanhã. No elenco do Vitória, Vander e Rhayner já vestiram a camisa do Esquadrão. O meia - que será titular - foi dispensado do rival por "deficiência técnica" em 2012, enquanto o atacante - que ficará no banco - saiu do tricolor no ano passado por indisciplina, após brigar com o então diretor de futebol Rodrigo Pastana. Pelo lado do Bahia, Maxi e Willians Santana já atuaram no Leão. O argentino deixou o clube em 2013, após o fim do contrato. Já o meia, criado na base rubro-negra, foi negociado em 2010.
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