Poder ver de pertinho alguns uniformes usados ao longo das 19 Copas disputadas gera diferentes emoções. Tem gente que privilegia o Brasil, como o tecnólogo em segurança no trabalho, Diego Alves, 22 anos. “Sou brasileiro, tenho curiosidade conhecer e relembrar as blusas do meu país. As antigas, por exemplo, tem um tecido diferenciado”.
Já o enfermeiro Jean Sousa, 34, se interessou mais por uma camisa de um eterno rival do Brasil. “Me marcou muito a Copa de 1990, por isso olhei a de Caniggia, que marcou o gol que nos eliminou”. São pouco mais de 100 camisas reunidas, todas do acervo pessoal do colecionador Duda Sampaio. “Quero não só estimular a memória das pessoas, mas também dar estímulo para que elas comecem a colecionar. Sou aficionado por futebol, e a Copa é o momento máximo”. Para Duda, há um xodó: “Tenho duas do Brasil de 1974 que foram usadas em campo, que adoro. Mas uma delas é azul, o que é raríssima. Consegui com um colecionador colombiano”.
Camisas raras de seleções estão em exposição | Fotos, vídeos e áudios estão em exposição sobre futebol baiano |
A outra exposição, batizada de Arenas da Bahia, é multimídia. Ela é resultado de uma longa pesquisa dos jornalistas Alexandre Lyrio, Victor Uchôa, ambos do CORREIO, e do também jornalista Flávio Novaes. Há, por exemplo, imagens de Zuza Ferreira, que trouxe o esporte para Salvador. Tudo é contado fazendo uma relação com os estádios baianos, desde o Campo da Pólvora, o primeiro, até chegar a atual Arena Fonte Nova.
“Uma das coisas que mais gostei, como torcedor tricolor, foi descobrir que a Associação Atlética da Bahia se juntou com o Clube Bahiano de Tênis, dando origem ao Bahia”, contou Robson Pereira, 37, autônomo. As exposições são gratuitas e ficam até o dia 13 de julho no 3º piso do Shopping Iguatemi. Matéria original: Jornal Correio* Duas exposições contam história do futebol na Bahia e de 19 Mundiais
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade