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Fahel e Ney Franco contam o que viram de melhor no clássico Ba-Vi

Agora em lados opostos, a dupla já trabalhou junta em três ocasiões: Ipatinga (2005), Atlético-PR (2008) e Botafogo (2009)

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25/02/2014 às 15:11 • Atualizada em 29/08/2022 às 15:45 - há XX semanas
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Nada de chacota na segunda-feira pós-clássico. Os torcedores de Bahia e Vitória pouco se provocaram nas redes sociais e nas ruas da capital baiana. O 1x1 no Ba-Vi do último domingo acabou amenizando a rivalidade entre os torcedores e o clima de amizade permaneceu.O mesmo aconteceu com Ney Franco, técnico do Vitória, e Fahel, volante do Bahia, que, ontem, estiveram na Rede Bahia para participar do programa Arena Sportv, do canal a cabo Sportv. Agora em lados opostos, a dupla já trabalhou junta em três ocasiões: Ipatinga (2005), Atlético-PR (2008) e Botafogo (2009). E enquanto não estavam ao vivo, os dois conversaram bastante sobre o clássico. Ney elogiou a personalidade de Pará, jovem lateral-esquerdo do Bahia, e Fahel demonstrou surpresa com as atuações seguras dos jovens José Welison e Mauri, volantes do Leão.
Acostumado a marcar de cabeça, o volante tricolor comemorou o gol estranho. “Foi um gol na vontade. Vale aquela frase do Dadá (ex-atacante): ‘Não existe gol feio, feio é não fazer gol’”, divertiu-se. Para Ney, a supremacia das defesas sobre os ataques deu o tom do Ba-Vi. “Tanto a gente quanto o Bahia não criamos muitas oportunidades de gols e as duas equipes tiveram uma eficiência defensiva muito alta. Foi um jogo equilibrado o tempo todo”, opinou.Confiança - O Ba-Vi agora é passado. O Bahia tem dez dias para treinar até a partida da Quarta-feira de Cinzas, às 21h30, contra o Galícia, em Pituaçu. Para Fahel, o empate deu segurança à equipe. “O grupo confia muito no trabalho do Marquinhos (Santos, treinador). Esse clássico nos deu uma confiança, o que tava faltando. Mostramos uma evolução boa. Estamos no caminho certo”, disse o volante, que ofereceu o gol ao técnico.Já Ney Franco tem uma missão importante nesta quinta, quando o Vitória pega o Ceará, pelas quartas de final da Copa do Nordeste, às 22h, no Presidente Vargas, em Fortaleza. Sem Escudero, de fora por seis meses, Juan permanece como camisa 10 do time até o clube trazer um ou dois jogadores para a posição. “Juan fez boa partida. Enquanto esse jogador (um meia) não chega, a melhor opção no momento é ele”, defende Ney, que cita o bom retrospecto do time fora de Salvador: “Se tem uma característica dessa equipe é o sucesso que a gente tem conseguido fora de casa”.Correio* Só na amizade: com empate no clássico e sem chacotas, dupla Ba-Vi faz novos planos

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