Dia tranquilo no Fazendão, o volante Fahel entra na sala de imprensa do centro de treinamentos do Bahia acompanhado do filho João Vitor, 3 anos. Mas o pequeno está vestido com camisa e calção... do Chelsea. “É porque o do Bahia tá sujo. Ele usou ontem (domingo)”, lembra o capitão tricolor.De fato, João Vitor usou o uniforme dentro do gramado da Arena Fonte Nova antes do triunfo por 2x0 diante do Náutico. Quebrou o protocolo que impede crianças de entrar em campo antes dos jogos comos atletas– como acontecia antes na própria Fonte Nova e em Pituaçu – e desfilou ao lado do pai. “Foi muito bom. Ele já estava me pedindo pra entrar, já que em Pituaçu era normal. Nós podíamos abrir uma campanha: ‘Voltem as crianças pra Fonte Nova’. Ver a felicidade de uma criança ao entrar conosco é muito bom. A energia que elas nos trazem é muito boa”, defendeu o volante.
Campanha lançada e ouvida. Em contato com a assessoria da arena, o CORREIO foi informado de que já existe um projeto sendo formatado para que as crianças voltem a poder entrar com os jogadores antes das partidas, mas ainda sem prazo para ser implantado. Ou seja, não será amanhã, às 21h50, que João Vitor vai correr livre pelo gramado antes de a bola rolar para Bahia e Portuguesa, na partida de voltada Copa Sul-Americana. Além da proibição, o papai Fahel é um dos que devem ser poupados pelo técnico Cristóvão Borges, juntamente com Hélder, Rafael Miranda, Lucas Fonseca e Fernandão.Espaço para Feijão, Diones, Démerson, Obina e companhia mostrarem serviço. O meia Anderson Talisca, suspenso pelo STJD por dois jogos no Brasileirão, e o zagueiro Titi, que ficou de fora do jogo contra o Náutico por ter sido expulso contra o Santos, também devem atuar. “Acho muito bom, porque o desgaste é enorme. Como o grupo está preparado, acho que isso pode acontecer naturalmente. Todos que entrarem vão corresponder”, opinou o volante, antes de saber da decisão do treinador de utilizar um time misto. O Bahia tem a vantagem de poder perder por 1x0 e ainda assim garantir a classificação para as oitavas de final da Sul-Americana. Além disso, a Portuguesa virá com um time reserva.DE NOVO Se ficar mesmo de fora da partida de amanhã, Fahel terá a chance de enfrentar a Portuguesa outra vez, sábado, em São Paulo, só que desta vez pela Série A. Contando com a partida da última quinta, serão três encontros com os paulistas em dez dias. Para o capitão, existem mais desvantagens do que vantagens. “Acho que fica mais difícil. Você vai vendo os pontos fortes do adversário, tanto nós os deles como eles os nossos. A tendência é que a partida de quarta seja mais difícil que a de quinta passada, e a de sábado muito mais”, analisa o volante, que atenta para as boas atuações recentes da Portuguesa. “Temos que estar atentos nas duas partidas”, avalia.
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