O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje que foi surpreendido pela informação da Fifa de que os estádios da Copa das Confederações terão de ser completamente entregues e desocupados dentro de pouco tempo. A medida exigirá mais rapidez por parte das teles e da Telebrás para a instalação de equipamentos, redes, cabos e antenas que farão funcionar o serviço de telecomunicações nas arenas, incluindo a tecnologia 4G.“Hoje vou falar com Aldo Rebelo [ministro do Esporte], porque fiquei sabendo de uma coisa que é novidade pra mim: os estádios estão ficando prontos e a Fifa vai fazer uma determinação -em uma data que não sei qual é- de parar todos os trabalhos dentro dos estádios para preparar para a competição”, afirmou.Segundo ele, em estádios como o Mineirão, em Belo Horizonte, a empresa responsável pela arena só conseguiu firmar acordo com as teles nesse fim de semana. Conforme antecipado pela Folha de S.Paulo, o impasse entre operadoras e administradoras dos estádios vinha ameaçando a cobertura dentro dos estádios.“O problema é que os estádios querem nos cobrar um aluguel como se fossemos lojistas em shoppings. Tem alguns querendo, por exemplo, patrocínio da camisa do time. Alguns milhões por ano”, disse na ocasião o presidente do sindicato das teles, Sindtelebrasil, Eduardo Levy. “Houve atraso. Não sei que dia a Fifa vai dizer que não tem mais obra, mas precisamos de prazo para fazer essas instalações. Vai dar tempo, vai funcionar”, afirmou Bernardo.Para o ministro, a determinação da Fifa é “normal” e mostra interesse de zelar pelo evento. “E nós vamos fazer a nossa parte”, afirmou. O edital do leilão da faixa de 700 MHz deve obrigar as empresas participantes a usarem conteúdo nacional, informou hoje o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Hoje, a faixa comporta os canais de televisão analógicos.Eles serão desligados para receber tanto os canais de TV digital quanto a internet 4G, que é em média dez vezes mais rápida que a 3G. O texto da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) sobre o assunto ainda passa por consulta pública e traz pontos como a garantia de não interferência entre serviços de TV e de internet e a manutenção da abrangência dos canais hoje existentes na tecnologia analógica. A previsão do governo é de começar a desligar os canais analógicos em 2015 e de fazer o leilão no início do ano que vem. O desligamento ocorrerá de forma gradual, Estado por Estado, até 2018
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