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Gabriel, a pedra preciosa do Bahia: "eu jogo por amor"

Peça fundamental no esquema de Falcão e com números impressionantes, meia-atacante revela: "eu amo esse clube"

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11/04/2012 às 13:12 • Atualizada em 27/08/2022 às 0:38 - há XX semanas
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Gabriel: "quando o Bahia perde, fico de cabeça quente"
Ele é um dos quatro baianos no elenco de 34 jogadores do Bahia. Gabriel saiu direto das arquibancadas para realizar o sonho de defender o clube do coração. Do Campo do Lasca, na Ribeira, ao Fazendão, o garoto de 21 anos encontrou obstáculos, mas nunca desistiu.Nesta quarta (11), às 22h, o meia é uma das esperanças do tricolor contra o Remo, pela 2ª fase da Copa do Brasil. Vitória por dois gols elimina o jogo de volta, dia 19, em Pituaçu.Na temporada atual, os números de Gabriel impressionam. Ele participou de 29% dos 58 gols do Esquadrão em 2012. Foram 11 assistências e seis gols em 18 jogos. O segredo do sucesso pode ser desvendado em dois sentimentos: amor e gratidão. Na contramão do futebol atual, o xodó da torcida revela o que passa pela sua cabeça quando entra em campo pelo Bahia. “Posso dizer que jogo por amor à camisa. Não sei como é profissionalismo, pois só joguei pelo Bahia até hoje. Amo esse clube”.E como é jogar por amor, Gabriel? “É entrar em campo com toda a vontade do mundo, como se fosse o último jogo da minha vida. É fazer de tudo pelo torcedor. Suar a camisa e sair de campo morto!”, descreve. Manias de torcedor ainda estão presentes no dia a dia do jogador. A cada derrota, o humor é prejudicado. “Quando o Bahia perde eu fico de cabeça quente, mas aos poucos vou entendendo que isso acontece no futebol. Nem sempre dá pra ganhar”.Grato - A boa fase nos gramados também é fruto de outro ponto importante. Gabriel não esquece de agradecer ao técnico Falcão, responsável por achar a posição ideal pra ele. “O professor me dá toda a confiança do mundo para eu fazer as minhas jogadas. Me coloca pra jogar onde eu gosto, com liberdade pra atacar”. O comandante responde com um elogio. “É muito raro nos dias de hoje ter um jogador tão identificado com o clube. Se você consegue aliar isso ao profissionalismo, tem um plus”.Neto do volante Flávio, campeão brasileiro em 1959 pelo Bahia, Gabriel acredita que o tricolor quebrará o jejum de dez anos sem título neste ano. “O Bahia é grande e não pode ficar tanto tempo sem levantar uma taça. Isso me incomoda bastante e vou fazer de tudo para ser campeão, a começar pela partida contra o Remo”. Que venha a Copa do Brasil.

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