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Gol contra o Bota foi o primeiro de cabeça da carreira de Tartá

"Quando Saci ia cruzar, eu fui pra área pra pegar um rebote, uma sobra, sei lá. Mas aí os caras não me marcaram...", conta o atleta

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11/05/2012 às 10:04 • Atualizada em 02/09/2022 às 17:54 - há XX semanas
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Tartá contou com o apoios da família no Rio de Janeiro
Ser pequeno tem suas vantagens. Em muitos esportes, como basquete e vôlei, eles são desvalorizados, mas no futebol os baixinhos não vacilam quando um zagueirão dá mole. "Romário disse que é assim. De cima pra baixo", diverte-se Tartá, citando o ex-atacante da Seleção, baixinho de 1,68m e mais de mil gols. O meia-atacante do Vitória aproveitou o vacilo da zaga do Botafogo e, do alto de seu 1,71m, usou a cabeça para dar o triunfo por 2x1 e a classificação do time às quartas de final da Copa do Brasil na noite de quarta, no Rio. O gol, inclusive, foi o primeiro dele usando a cuca legal. "Olha meu tamanho! Se fiz algum na base nem me lembro", riu. Ele explicou como aconteceu o lance. "Quando Saci ia cruzar, eu fui pra área pra pegar um rebote, uma sobra, sei lá. Mas aí os caras não me marcaram...", descreveu. O jogador esteve ontem na Rede Bahia para participar do programa Arena, do canal a cabo Sportv. Ele citou a importância da vitória para dar mais moral ao grupo que, domingo, às 16h, em Pituaçu, precisa vencer o Ba-Vi decisivo do Campeonato Baiano. "Colocamos na cabeça que são duas finais e temos que ganhar as duas", revelou. Bem à vontade, Tartá circulou pelos corredores da Rede Bahia, recebeu o carinho de diversos funcionários que agradeceram pelo gol e lembrou da recepção da torcida rubro-negra no aeroporto, ontem pela manhã. "A recepção que tivemos surpreendeu e foi muito legal", comentou. Na marra - No Engenhão, Tartá contou com uma torcida especial. Pai, tio, primo, afilhada e namorada estavam nas arquibancadas do estádio prestigiando o jovem atleta de 23 anos, formado nas categorias de base do Fluminense. Na hora que fez o gol, ele já sabia para onde correr. "Meu pai tem um assobio que me persegue desde a base. Quando entrei em campo, ele sinalizou", lembrou. Com o filho herói e nas capas de sites e jornais, seu Cimar ficou todo coruja. "Pô, ele tá lá cheio de marra, pendurado no telefone o dia todo", diverte-se o meia. O paizão tem toda a razão do orgulho.

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