|
Treino conjunto é oportunidade de reunir os competidores |
Integrantes de diversos grupos de corrida de Salvador estiveram reunidos na sexta, num treino coletivo de Ondina à Barra, um dos últimos longos antes da Meia Maratona da Bahia Caixa/CORREIO. Além de avaliar as condições dos atletas, o treinamento conjunto é uma oportunidade de reunir, em harmonia e sem rivalidade, os competidores.
Para André Araújo, presidente da associação dos treinadores de corrida de Salvador e coordenador da assessoria Corpus Vitalle, a aproximação dos grupos só traz benefícios. “Nossa intenção é unir os diversos grupos para sermos mais fortes”, diz o dirigente, que também vê no encontro a oportunidade de avaliar o rendimento do atleta numa situação mais próxima da competição.
“Tem um efeito positivo na auto-estima do atleta, que percebe que pode completar a prova”, diz André. Roger Cruz, da assessoria esportiva que leva seu nome, acredita ainda que o fato de correr com pessoas com quem não estão acostumados, aumenta a competitividade dos corredores.
“Serve de estímulo, quando se vê alguém num ritmo mais forte a tendência é tentar acompanhar, embora na corrida o maior adversário seja você mesmo”, elabora Roger, que revela aproveitar as observações feitas no treinão para ajustar detalhes na reta final de preparação para a corrida. Diogo Andrade, da assessoria Triação, prefere fazer o seu treino separado. Questão de estratégia.
Para ele, o principal ganho de um treino longo a duas semanas da prova é a motivação dos corredores, que têm a chance de conhecer as adversidades que vão encontrar no dia da prova, como vento, e avaliar o planejamento traçado para a corrida. “No treino longo, adaptamos o ritmo, a recuperação dos atletas e até a reposição energética para os últimos dias de preparação”, diz Diogo, que inicia uma desaceleração gradual após o treinão para chegar bem na prova.