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Elias marcou logo em sua estreia com a camisa do Bahia |
Ele estreou pelo Bahia no triunfo de 2x1 contra o Sport. Logo de cara, fez um gol e conquistou a confiança de Falcão. Elias passou em branco nos últimos dois jogos e, mesmo assim, tem o que comemorar. O atual camisa 11 ainda não sentiu o gostinho da derrota pelo tricolor. “Bem lembrado. Pra mim é motivo de felicidade”. Natural de Campos dos Goytacazes, interior do Rio de Janeiro, o atacante de 25 anos esbanja felicidade por estar num clube como o Bahia, afinal, o início da carreira como jogador foi complicado. Em 2009, quando atuava pelo Sampaio Corrêa, clube da terceira divisão carioca, Elias abandonou o futebol para trabalhar numa usina de açúcar.“Fico até emocionado quando me lembro disso. É uma história difícil, não é pra qualquer um. Nada estava dando certo e voltei a trabalhar. Era ajudante na usina e fazia praticamente tudo”, recorda, com olhar distante. Não demorou três meses e Elias tentou a sorte no mundo da bola outra vez. “Mexia com serradeira e vi que aquilo não era pra mim. Não aguentava mais. Nunca passei fome, mas foi uma vitória chegar até aqui. Só com muita garra”.
Mais vontade - Voltou ao futebol e não parou de crescer. Artilheiro da Série C carioca com 20 gols, foi contratado pelo Madureira e depois pelo Resende. Neste ano, fez seis gols no Carioca e concorreu ao prêmio de melhor atacante com Vágner Love, do Flamengo, e Wellington Nem, do Flu. Agora, no Bahia, espera ficar um bom tempo.“Essa vontade que eu tenho é por isso. Quero ter o apoio dessa torcida. Nunca passei por um time grande como o Bahia. Meu sonho é prorrogar o contrato aqui”. O vínculo acaba em dezembro. E tem recebido elogios de Falcão. “Me surpreende a cada jogo. A bola chega nele e para. Isso é importante no futebol”, disse o treinador logo após o empate em 1x1 como Inter.Mesmo coma volta de Souza, a chance de Elias continuar no time titular é grande. Ele desconversa. “Tenho uma vontade imensa de jogar com Souza, mas se eu entrar no segundo tempo não tem problema. Nosso grupo é uma família e estou aqui para ajudar”, diz.
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