Um anfitrião nada agradável. Esse é o Bahia de Vágner Benazzi dentro de Pituaçu. A ordem do professor é simples e direta: Caiu em Pituaço, um abraço! No comando dele, em casa, foram quatro partidas e quatro vitórias, com 11 gols marcados e apenas um sofrido. Hoje, às 21h, é dia de receber o Atlético de Alagoinhas, que venceu o Bahia de Feira na primeira rodada por 2x0.
Para não ser surpreendido, o invicto Benazzi já preparou as armas. Nada de muita novidade. “Eu tô fazendo a minha parte, não estou inventando nada. Não importa se é Pituaçu ou outro campo. Precisamos jogar bem todos os lugares”, avalia o treinador. A felicidade por atuar dentro de casa, no entanto, está vidente no discurso dos jogadores. E olha que o apoio dos torcedores tricolores não é o principal motivo da comemoração. O meia Tressor Moreno faz questão de explicar.
O Campo - “Eu tive muita dificuldade na última partida pelo gramado, que foi o pior que já joguei. Espero que em Pituaçu, que tem um ótimo campo, possamos vencer e agradar o nosso torcedor”, disse o jogador colombiano.
O atacante Robert, que em quatro jogos pelo Esquadrão, ainda não marcou gols, também culpou o estado do gramado pela atuação ruim. “Não consegui me adaptar. Muitos buracos, pesado... Foi a pior partida da minha vida”, lembra ele, que fará seu segundo jogo em Pituaçu.
O retrospecto de Benazzi aliado ao ótimo gramado de hoje significa triunfo certo? O técnico se esquiva. “Temos equipes fortes no interior. Estamos longe de uma classificação. Vamos ter cautela”.
Matéria publicada na edição impressa do jornal Correio* do dia 24 de março de 2011.
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