O técnico Alexandre Gallo corre da previsibilidade. Sem medo de ousar e adepto da teoria que cada adversário pede uma formação, ele completou cinco jogos pelo Vitória contra o Santos – todos com um time diferente.
É verdade que nem sempre por opção. Desde que assumiu o comando do rubro-negro, na 5ª rodada, ele teve todos os atletas à disposição em apenas dois jogos: logo na estreia, na derrota para o São Paulo, e na partida contra o Peixe, quando a equipe perdeu por 2x0.
Nos restantes, teve desfalques. Contra o Atlético-MG, o técnico perdeu Patric, por motivos contratuais, e André Lima, com dor. Contra o Botafogo, o desfalque foi o capitão Willian Farias, suspenso. Na rodada seguinte, teve que montar o time que enfrentaria o Sport sem Gabriel Xavier, que cumpriu suspensão após ser expulso, e sem o artilheiro do time, Kieza, que estava com um edema no joelho.
Independentemente dos desfalques, Gallo gosta de surpreender. Adepto do treino fechado à imprensa e do mistério, ele só gosta de ter seu time divulgado no vestiário, minutos antes de entrar em campo. Com essa teoria, viu o rubro-negro vencer duas vezes, perder outras duas e empatar uma.
Apesar de mexer sem medo nos esquemas e posicionamentos - como, por exemplo, quando usou Patric como ponta, escalou o recém-chegado Yago de titular, contra o Sport, e mandou Neilton para o banco, contra o Santos -, Gallo, ao menos, mantém uma espinha dorsal na equipe. Prova disso, é que dos cinco jogos, quatro atletas jogaram em todos eles: Fernando Miguel, Fred, Uillian Correia e David, enquanto Patric, Willian Farias, Gabriel Xavier, Kieza, Neilton e Kanu atuaram em quatro jogos, cada.
Novo mistério
O time que encara o Atlético-PR, domingo, às 16h, como de praxe, não vai ser revelado. Ontem, o elenco recebeu folga. Hoje, faz um treino de portões fechados no Barradão, pela manhã, e, em seguida, viaja para Curitiba. Em solo paranaense, o clube não fará nenhuma atividade.
O jogo será na Arena da Baixada, que possui grama sintética. Sinal de mudança. “O gramado de lá (Arena da Baixada) é um pouco diferente do que a gente tem aqui. É um jogo um pouco rápido. Tive experiências lá, quando estava com a Seleção Brasileira. Vamos tentar fazer uma adaptação rápida. Temos que correr atrás. Temos que buscar fazer um grande jogo” adianta Gallo, que celebra a próxima semana cheia para treinar: “estamos precisando disso, treinar um pouco mais”.
Uma possibilidade é o retorno de Neilton ao time, já que o atacante tem velocidade. Mas quem se arriscaria a deduzir o time do técnico?
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Redação iBahia
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