Diante do quadro na Copa do Nordeste, Bahia e torcida depositam suas esperanças nas duas maiores contratações da temporada. Depois de dois jogos, um ponto conquistado e a lanterna do Grupo B, o argentino Maxi Biancucchi e o paraguaio Wilson Pittoni têm tudo pra vestir a camisa tricolor pela primeira vez às 18h30 de sábado, na Fonte Nova, contra o Vitória da Conquista. Apesar da forma física ainda não ser a ideal, a dupla deve ficar, no mínimo, como opção para o banco de reservas.
O preparador físico Anderson Gomes prefere tratar do assunto com cautela, mas não descarta a presença dos dois. “Vamos analisar junto com a comissão técnica ainda. Eles estão evoluindo bem. Fizeram um jogo-treino contra o time sub-20, na manhã de quarta-feira, e reagiram normalmente”, explica.No caso de Maxi, que sofreu algumas lesões musculares no ano passado, quando ainda jogava pelo Vitória, o cuidado é maior. “Não queremos acelerar o processo e correr esse risco dele iniciar a temporada com uma lesão”, completa. O problema é que o tempo não está a favor do clube. Goleada por 4x1 diante do CSA, em Maceió, e empate por 1x1 contra o Santa Cruz, na Fonte Nova, ao Bahia só interessa vencer, já que faltam só quatro rodadas até o final da primeira fase. O saldo negativo de três gols e o fantasma da eliminação precoce ano passado também preocupam.Tanto que Marquinhos Santos já adiantou: fará mudanças no time. Além da necessidade de somar pontos na tabela, o técnico voltou a bater na tecla do condicionamento. “Essa rodagem vai ter que acontecer. Estamos no terceiro jogo em sete dias e isso pode trazer lesão. Pode comprometer nosso trabalho”, alerta, para depois completar.“No segundo tempo, ficou claro o desgaste. Cinco atletas pediram para sair, mas só temos três substituições”, diz ele, referindo-se ao confronto da última quarta-feira.Com a curta pré-temporada, jogadores como o lateral-esquerdo Raul e o volante Rafael Miranda são exemplos de como o organismo de cada atleta reage de forma diferente. Enquanto os dois mostram um bom fôlego, outros precisam de uma atenção maior. “Rhayner nos surpreendeu pela intensidade forte e por causa disso teremos de ter cuidado. Jogadores como ele e Rafinha, por exemplo, se desgastammais. Houve uma evolução, mas, como o tempo de recuperação é curto, precisamos de atenção”, analisa Anderson Gomes.Planejamento - Maxi e Pittoni estão se condicionando fisicamente desde a semana passada. O argentino já estava regularizado, enquanto o nome do paraguaio apareceu no Boletim Informativo Diário (BID) ontem. Com bem menos destaque do que os outros gringos, o meia Emanuel Biancucchi ainda precisará esperar mais um pouco para vestir o azul, vermelho e branco do Bahia. Como nunca atuou no futebol brasileiro, o irmão de Maxi precisou fazer documentos como, por exemplo, a carteira de trabalho e o CPF.A presença do jogador, inclusive, está descartada amanhã. Assim como o torcedor, o treinador Marquinhos Santos aguarda pela estreia dos estrangeiros. Segundo o professor, o time irá crescer com o passar do tempo. “Gradativamente a equipe vai evoluir e já mostrou isso. A compactação, a transição em velocidade...Isso já aconteceu. E vamos ter jogadores como Maxi, Emanuel, Pittoni e o próprio Galhardo, que vai melhorar. Continuamos com nosso planejamento. Claro que os resultados desse início não agradaram, mas não é nada desesperador”, acredita.
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