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Neto Berola é motivo de briga judicial entre clube baianos |
Neto ganhou o apelido Berola porque, na infância, era ingênuo, bobo. Mas na transferência de Neto Berola do Vitória para o Atlético-MG ninguém é besta. O caso está na 17ª Vara Cível de Salvador. No processo, o Itabuna cobra R$ 375 mil, alegando que tinha 25% dos direitos econômicos do atacante na época do negócio, fechado em meados de 2010 por R$1,5 milhão. O Itabuna revelou Berola no estadual 2009 e o negociou na sequência com o Vitória. “Tá na Justiça. Não tem motivo algum para o atraso”, reclama o presidente do Itabuna, Ricardo Xavier. “Na época, o Vitória pediu o parcelamento. Aguardamos mais de seis meses, a conversa parou e nada”, diz. “O processo está em juízo e o Vitória contesta a dívida de modo geral”, argumenta o advogado do rubro-negro, Manoel Machado, sem dar detalhes. “A tendência é encaminhar para composição, acordo entre as partes. Se resolver assim, é rápido. Se mantiver a disputa, depende da Justiça”.
Quitado - De acordo com Xavier, o Atlético-MG apresentou, durante audiência, ano passado, recibos confirmando o pagamento, feito de modo parcelado. "Está nos autos. O interior não tem interesse em brigar com Bahia e Vitória. Queremos ter boa relação, mas queremos receber o que é devido", cobra o dirigente. Pela legislação, existem direitos econômicos e atestado federativo. Os direitos podem ser repartidos e o percentual indica quanto cada parte recebe em caso de transferência. O atestado é único e indica a quem o atleta está ligado, seja em definitivo ou por empréstimo.