Focado no Bahia, mas magoado com o Botafogo. Esta é a síntese das declarações do atacante Jobson, apresentado no Fazendão no fim da manhã desta quarta-feira (4). Pouco antes de falar com os repórteres, o jogador realizou exames médicos, conversou com René Simões e assinou contrato até o fim do ano. Marcado pelos problemas extra-campo - Jobson já foi punido pelo STJD por uso de cocaína e já admitiu usado craque -, o atacante disse que não chega ao Fazendão sob desconfiança. "Estou com vontade de trabalhar e mostrar do que eu sou capaz de fazer. O Bahia está me dando moral. Vou arrebentar". Apesar da disposição, Jobson queria mesmo ter voltado ao Botafogo. Mas o clube carioca exigiu que ele passasse 15 dias internado para tratar da dependência química. Para ele, o Alvinegro virou passado em sua vida. "Não quero falar do Botafogo. O time não é só o presidente. Tem a torcida também", comentou. O laço entre Jobson e o Bahia, no entanto, pode ser rompido antes do fim do ano. Isso porque ele será novamente julgado no dia 21 de junho, desta vez Corte Arbitral do Esporte, e pode pegar mais seis meses de punição. No STJD, ele pegou gancho de dois anos e teve a pena reduzida também para seis meses. "Já paguei o que tinha que pagar. Não estou preocupado com isso. Quero é jogar". Ao fim da coletiva, Jobson elogiou a postura do técnico René Simões, que já o chamou para uma conversa e disse o que espera do jogador. Ele deu a real logo no início. É um cara correto". René Simões pediu referências sobre o jogador ao presidente do Botafogo e ao técnico Dorival Júnior, que o comandou no Atlético-MG. A última partida de Jobson foi no dia 20 de março, quando o Atlético-MG enfrentou o Vila Nova-MG pelo Campeonato Mineiro. O jogador começa a treinar ainda na tarde desta quarta. Meu objetivo é ganhar ritmo de jogo. Vou treinar bastante".
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