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Jorginho garante não estar aflito: "Pressão? Pressão é gostoso"

Pela sexta vez seguida, técnico vai entrar com um time diferente. Vitória encara o Criciúma, sábado, no estádio Heriberto Hülse

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25/07/2014 às 8:30 • Atualizada em 01/09/2022 às 17:35 - há XX semanas
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É difícil entender. Cinco jogos, nenhuma vitória, zona de rebaixamento e Jorginho dispensa a pressão: “Pressão? Pressão é gostoso. É difícil, mas estou sossegado. Mais sossegado que eu é impossível”, expressou o técnico rubro-negro, ontem pela manhã, antes de embarcar para Santa Catarina, onde o Vitória encara o Criciúma, amanhã, às 18h30, no Heriberto Hulse.
Essa é a forma encontrada por Jorginho para reverter a situação de risco no Brasileiro, onde o Leão é o primeiro na área de degola: 17º colocado, com 23% de aproveitamento. São oito jogos sem vencer.
“No futebol, tem duas formas de trabalhar. Quando ganha, todo mundo te exalta. Quando não está ganhando, se fecha. Se for muito ansioso, posso dar resposta e ficarem bravos. Se sou calmo, as pessoas acham outra coisa”, comenta sobre o caso.
Além do perfil de tranquilidade adotado, o técnico segue em busca de um time mais coeso para, enfim, vencer no Vitória - até aqui, são três empates e duas derrotas.
Pela sexta vez seguida, vai entrar com um time diferente. No meio, principal alvo das mudanças, destaque para a estreia de Marcinho e a presença do garoto Marcelo, sumido desde a saída de Ney Franco. Ele ressurge no lugar de José Wellison, suspenso.
Mudanças para fazer o Vitória melhorar, principalmente, a produção ofensiva, já que marcou apenas dois gols em cinco jogos com Jorginho. “É a posição (meio) que tem mais dificuldade desde o começo do ano. Se o Zé (Wellison) não tivesse tomado o terceiro (cartão), eu não tinha mudado tanto. Os outros jogadores estamos deixando mais. Então, espero que as mudanças sejam poucas após a volta do Zé”, projeta Jorginho, que, fora Marcinho, ainda tem quatro jogadores para estrear: Romário, Guillermo Beltrán, Marcos Júnior e Luis Aguiar, que inclusive já está regularizado. O uruguaio, entretanto, sentiu um desconforto muscular e acabou cortado da delegação.
Ajustes - Richarlyson, que terá liberdade para auxiliar o ataque pelo lado esquerdo, acredita numa melhor postura ofensiva da equipe em Criciúma. “Claro que neste momento é difícil a gente pedir calma, porque a situação em que a gente se encontra não é a melhor possível, mas é uma situação que tem que ser pausadamente pontuada, porque a gente precisa de alguns ajustes, que são poucos, mas necessários, para chegar ao gol naturalmente. Tenho certeza de que isso vai acontecer. O Vitória não vai cair”, crava.
O volante ainda não se encontra 100% fisicamente após ficar seis meses parado por causa de uma cirurgia no joelho. Por conta disso, o planejamento é que atue cerca de 75 minutos amanhã.
Para chegar com mais facilidade ao gol, Jorginho espera uma equipe com mais controle da bola, ponto crônico nos últimos jogos. “O Criciúma é um time rápido. Time que marca forte, do meio para trás, e tenta sair rápido. Treinamos bastante para neutralizar isso e jogar, ter a posse de bola. Senão, não adianta. Estamos tendo essa dificuldade. Vamos ver se isso começa a encaixar”, espera o treinador.
No intuito de aprimorar os detalhes, o Vitória ainda faz um último treino, hoje, no interior catarinense. Depois, é botar em prática. Matéria original: Jornal Correio* Jorginho garante que não está aflito com jejum do Vitória: "Pressão? Pressão é gostoso"

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