Menino, só na idade. O apelido, de fato, traduz melhor as características de José Wellison. Conhecido como Pai Veio graças à fisionomia de homem feito, o garoto exibe o estilo barbudo e é dono de um chute violento. Como gente grande, o volante chamou a responsa e soltou um canhão para cravar o terceiro gol na vitória rubro-negra por 3x1 sobre o Confiança, quarta-feira, em Carmópolis, Sergipe.
Gol e titularidade surpreendentes. Na noite em que Ney Franco resolveu apostar na meninada e iniciou a partida com nove jogadores formados na base, Pai Veio se juntaria a outros garotos no banco. Até que um imprevisto mudou tudo. Com uma amigdalite, Neto Coruja acabou cortado da partida. “Fiquei sabendo que o Coruja tava mal, mas só soube que ia jogar na preleção. Mas já estava pensando em entrar”, conta o jovem de 18 anos, estreante no profissional.Bem-sucedido em terras sergipanas, o garoto natural de São Paulo do Potengi, agreste potiguar, virou resenha entre os titulares na chegada a Salvador. “Ficaram me sacaneando, dizendo que acertar um chute daquele não é da minha idade”, divertiu-se o volante, no clube desde os 15 anos, quando chegou do ABC. Mescla - Potencial suficiente para encantar Ney Franco, que rasgou elogios pra Wellison e estendeu aos demais garotos após o triunfo. A consequência dessa satisfação virá domingo, diante do Sergipe, em Estância, pela terceira rodada da Copa do Nordeste. “Domingo temos a possibilidade de mesclar esses jogadores com atletas (titulares) que fizeram trabalho tático comigo pra ver se a gente consegue a segunda vitória seguida e encaminha nossa classificação à segunda fase”, comentou o técnico do Vitória, terceiro no Grupo A, com três pontos em seis disputados. Além de Wellison, Willie, autor de um gol em Carmópolis, e o zagueiro Matheus Salustiano têm grandes chances de permanecer no time. “Vamos definir o parceiro do Dão”, adiantou Ney Franco.
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