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Júnior se diz tranquilo e deixa caso para os advogados |
A notícia de que o atacante Júnior poderia ser preso novamente deixou todos apreensivos no Fazendão, inclusive o atacante, que foi aconselhado a não dar entrevistas. Depois de conversar com o advogado, porém, o jogador do Bahia, que é acusado de crime de falsidade ideológica, ficou mais tranquilo e resolveu falar."Só preciso jogar futebol. Meu advogado está resolvendo isso tudo", comentou. O advogado Domingos Arjones se considera no caso ainda, mas, como é presidente do Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia, não pode advogar para Júnior e vai indicar outro profissional. "Vou fazer o que puder. Até porque é um caso claro de absolvição", garantiu.O Bahia conversou com ele e colocou o departamento jurídico à disposição. De fato, a preocupação não é tão grande. Na verdade, o problema é que Júnior, ao se transferir para o Ceará em dezembro de 2010, não comunicou a mudança de endereço à 4ª Vara Federal de Guarulhos, onde o processo tramita.Assim, as intimações enviadas pela Justiça não chegaram ao jogador. Desde outubro do ano passado, a 4ª Vara espera a defesa de Júnior concluir sua parte no processo. Somente após isso o juiz Alessandro Diaféria poderá proferir a sentença final. Júnior ainda atua com base numa liberdade provisória, para a qual existem algumas obrigações afim de que ela não seja revogada e o atleta volte a ser preso, como aconteceu em maio de 2010. Entre elas, a comunicação de novo endereço.
RELEMBRE O CASOPrimeira prisão - O início de tudo foi em 2001, quando o jogador foi preso pela Polícia Federal no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, tentando embarcar para a França com um passaporte falso. O documento teria sido entregue pelo empresário de Júnior na época. O atacante foi liberado para responder o inquérito em liberdade.
Segunda prisão - Após nove anos atuando na Europa, Júnior retornou ao Brasil para atuar no Vitória. No dia 3 de maio do ano passado, o juiz Alessandro Diaféria, da 4ª Vara da Justiça Federal em Guarulhos, expediu um mandado de prisão que deixou o atacante preso por quase 32 horas na Polinter, na Piedade. Depois de pagar fiança de R$ 3.600, ele foi liberado provisoriamente com base em habeas corpus.
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