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Elogiado por Benazzi, Nino estará em campo contra o Boa |
Dois laterais, um direito, outro esquerdo e os dois, carecas. Até aí, nada demais. Porém, as coincidências começam a ser produtivas a partir do momento que se passa o olho nos dez últimos gols do Vitória na Série B e percebe que seis deles nasceram de assistência de um desses dois aí. Três de cada. E hoje é dia pra eles seguirem nesse ritmo. Às 16h20, o Leão encara o Boa, no estádio Melão, em Varginha, interior de Minas Gerais. O técnico Vágner Benazzi bota fé na ofensividade dos dois para furar a defesa mineira, a menos vazada do campeonato, com 29 gols. “É por ali (laterais) que tem menos gente, é por ali que podemos construir nossa vitória”, acredita Benazzi, que projeta levar o Vitória a 50 pontos e, assim, encerrar a 33ª de 38 rodadas só a um ponto do G-4. Fernandinho, autor do passe para Marquinhos encobrir o goleiro Gledson no triunfo de 3x2 sobre o Náutico, no sábado passado, credita esse poderio ofensivo à liberdade dada pelo treinador. “Benazzi fala: ‘se preocupa só com o lateral ou então com quem cair em seu posicionamento’. O Vitória tem dois bons pontos de desafogo quando não dá pra jogar pelo meio”, observa o lateral-esquerdo de 30 anos, mas ainda cheio de gás. Quando um dos dois sobe ao ataque, um volante faz a cobertura. Na hora de avançar, Geovanni cola com Nino e Gilberto, que jogou a maior parte da carreira como lateral, ajuda Fernandinho. Nino, decisivo nos três gols do triunfo sobre o Goiás, também por 3x2, enche os olhos do técnico. “Pra começar, Nino vai encher o bolso do Vitória quando terminar o ano. Eu fui lateral: nossa, eu era ruim demais, Nino é bom demais. Tem uma dificuldade no arremate e no cruzamento, mas isso se ajeita. É um jogador pra time que tenha muito dólar“, elogia Benazzi.