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Salários em dia, vantagem para a decisão e união entre os jogadores. O ambiente é bom dentro do Bahia. No Fazendão, a final do Campeonato Baiano, amanhã, às 16h, contra o Vitória, em Pituaçu, tornou-se uma verdadeira obsessão para o elenco tricolor. É vencer ou vencer. Coma possibilidade de perder por até um gol de diferença, o time faz questão de deixar clara a importância do 45º título. Para o goleiro e capitão Marcelo Lomba, essa é a chance de comprovar, em campo, o bom momento vivido também fora das quatro linhas.
“É uma fase importante na história do Bahia. A diretoria jogando junto coma gente e os torcedores dentro de uma mobilização, virando sócios. Isso chega pra gente, cria uma expectativa nos jogadores. Sabemos que temos uma chance importante de consolidar esse bom momento”, comenta.
O paredão tricolor, de contrato renovado até 2017, conquistou a braçadeira de capitão nessa temporada e, por isso, terá a primeira chance de levantar a taça como líder do grupo. Se não tomar gol, o caneco está garantido. O Bahia tem a vantagem de poder até perder por um gol de diferença. Lomba diz que espera dificuldade, principalmente pelo fato do rubro-negro entrarem campo com a necessidade de marcar, no mínimo, dois gols.
“Ser goleiro, independente do jogo, é uma grande responsabilidade. Sempre vou entrar querendo não tomar gols. Na final, os nervos afloram,mas é nessas horas que vale a experiência. Nosso time está concentrado, o ambiente está bom”. Ele atuou em todas as partidas do time em 2014 e, ao todo, fez 167 jogos no clube.
Durante a semana, se os jogadores aliviaram nas declarações com o objetivo de não inflamar o rival, o ambiente entre os torcedores foi de provocação. Os tricolores, inclusive, fizeram campanha para comprar os ingressos destinados aos rubro-negros. Devido a todos esses aspectos, além da rivalidade natural entre as equipes, o camisa 1 prevê um duelo de muito desgaste físico, em que a qualidade técnica pode até ficar prejudicada.
“É um jogo para fazer o que for possível. Mexe com a cidade. A torcida vai esperar que tenhamos a mesma postura do primeiro jogo, dando o máximo, jogadores esgotados. Serão 90 minutos de intensidade”.
Visitante
O fato de ser visitante não preocupa Lomba. Segundo o goleiro, a torcida do Bahia fará a diferença, mesmo em menor número. “A torcida é o combustível a mais. Vamos ter que encontrar força nela”, afirma o capitão.
Dois titulares não treinam mais uma vezAgora virou preocupação. O meia Talisca e o atacante Rhayner, com dores no tornozelo e na panturrilha, respectivamente, não participaram do treino no Fazendão pelo segundo dia seguido. Os dois seguem em tratamento na fisioterapia e são dúvidas para o clássico de amanhã, às 16h, diante do Vitória. Caso Rhayner não tenha condições, Rafinha, que o substituiu nos últimos dois treinos, é o favorito para a vaga. No lugar de Talisca, Pittoni aparece como opção. Na lateral esquerda, o garoto Pará assume a posição de Guilherme Santos, vetado por causa de um estiramento na coxa esquerda.