O técnico Cristóvão Borges nunca escondeu a sua filosofia de trabalho. Adepto do esquema de rodízio, o treinador não gosta de rotular atletas como "titulares" e "reservas" e costuma surpreender com as modificações que faz na equipe. Se o esquema pode ser encarado como uma "ameaça" àqueles jogadores que costumavam estar sempre entre os onze a entrar em campo, por outro lado, quem costumava figurar no banco de reservas se sente mais estimulado durante os treinamentos. O zagueiro Lucas Fonseca, que iniciou o Campeonato Brasileiro como titular absoluto do time baiano, precisou cumprir suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo no confronto diante do Goiás e deu espaço para a entrada de Rafael Donato na equipe. O atleta, no entanto, não voltou mais ao time, o que chegou a surpreender a torcida. Donato ocupou a posição entre os onze titulares diante do Flamengo, Atlético Paranaense e Grêmio.
Filosofia de trabalho - No último jogo do Tricolor, diante do Grêmio, Titi foi expulso. Com isso, Lucas Fonseca voltará à equipe e fará dupla com Donato. Esta é a chance do defensor voltar a se firmar no time principal do Bahia. "É um critério do treinador. A gente respeita e é importante que haja isso (rodízio), porque todo mundo para ele (Cristóvão Borges) tem chance. Como temos um grupo reduzido, é bom que todo mundo tenha oportunidade, é importante ter essa competitividade entre nós, jogadores, para buscar espaço", avaliou Fonseca.
Sem mágoas - Embora tenha ficado no banco por três rodadas, Lucas negou que tenha ficado chateado ao ser sacado do time titular. "Eu respeito a decisão do treinador, procuro dar o meu melhor. É o técnico quem escala, mas depende muito da gente. Quem estiver bem, vai jogar. Eu procuro dar o melhor de mim. É importante disputa por posição para não deixar o ritmo cair", garantiu.
Leia mais Rafael Miranda reencontra clube que o revelou, mas garante: "sou tricolor" Matéria original: Correio24Horas
Lucas Fonseca comenta filosofia de trabalho de Cristóvão e nega mágoa com treinador