Lúcio Flávio: 'temos que deixar a vaidade pessoal de lado'

Lúcio Flávio: 'preocupante passar três rodadas sem marcar'

No sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, as escolas de samba capricham na vaidade para vencer o jogo do suingue. Mas o Salgueiro famoso no pós-Carnaval joga bola e é lá do sertão pernambucano. Por isso, o Vitória vai dispensar o toque refinado neste sábado, às 16h20, no estádio Ademir Cunha, em Paulista-PE. Tudo pra não virar piada de novo e, lógico, amenizar a crise rubro-negra de quatro derrotas seguidas. O meia Lúcio Flávio, contratado para organizar o time do meio pra frente, mas que ainda está em dívida na missão, diz saber a receita anticrise. “É hora de olharmos o aspecto coletivo e deixar de lado a vaidade pessoal”, diz ele, titular nos últimos dois jogos do Vitória. Em nenhum deles, o Leão conseguiu marcar um gol. Na verdade, o jejum do ataque, sétimo pior da Série B com apenas 14 gols, já dura três partidas A justificativa? Culpa da pressão. “Até pelo aspecto de você estar vivendo uma fase como essa, aliada a uma cobrança externa do torcedor, o atleta acaba ficando nervoso. É preocupante você passar três rodadas e não fazer um gol”, analisa Lúcio, garantido como titular contra o Salgueiro. A tendência é que Geraldo e Geovanni, também titulares no treino de quinta-feira, façam companhia a Lúcio Flávio entre os 11 iniciais. Castigo - Independente da escalação, o respeito será peça-chave caso o Vitória queira voltar com o triunfo. “O Vitória também era favorito com o Boa. Aí chegou na orelha dos jogadores do Boa, que teriam comentado aqui: ‘Quem era o Boa?’ Tem que se respeitar. No futebol, o castigo não demora: vem muito pertinho”, alerta o técnico Vagner Benazzi, estreante do dia. O Leão, com 17 pontos, está só um acima da zona de rebaixamento. O Salgueiro, 13 pontos, é vice-lanterna e não vence há três jogos.