A mãe do craque Kylian Mbappé está incomodada com as zoações de Neymar e Daniel Alves ao filho. Segundo o diário "El País", que cita fontes na França e até no Paris Saint-Germain, a ex-jogadora de handebol Fayza Lamari ficou "espantada" ao saber como tratam a joia francesa de 19 anos no vestiário.
Uma das preocupações da mãe é o apelido Donatello, dado a Mbappé nos bastidores do clube em referência ao personagem das Tartarugas Ninjas, com o qual o craque pareceria. Para Fayza, seria uma forma de caçoar as feições do filho. O próprio jogador já teria avisado aos companheiros de equipe que não gostava do nome.
Nas oitavas de final, quando Mbappé marcou dois gols contra a Argentina e encantou o mundo do futebol pelas "arrancadas" ao ataque, Daniel Alves publicou uma imagem do personagem no Instagram. "Donatello tá rápido, hein", escreveu o lateral para o colega.
O "El País" sustenta que Dani Alves fez a brincadeira por indicação de Neymar. Fontes do PSG ouvidas pelo jornal dizem que a família do jogador percebe o tom de "menosprezo" dos brasileiros desde setembro de 2017. Entre as zoações, estaria justamente o suposto elogio "rápido": seria uma forma de distinguir a habilidade no jogo do mero exercício de velocidade. Os brasileiros o rebaixariam como um novato com velocidade — imagem que, ressalta o diário, "se dissolveu para sempre" com a atuação de Mbappé na Copa da Rússia.
A apuração do jornal diz que Mbappé evita Neymar desde que reclamou com o brasileiro por não lhe passar a bola na vitória sobre o Toulouse, em fevereiro. O francês pediu explicações, e a discussão esquentou. O "El País" escreve que os dois astros precisaram ser separados por colegas no vestiário.
Na comemoração do título da liga francesa, os dois posaram juntos sorridentes para fotos com a taça. Na edição de março da revista inglesa "Four Four Two", Mbappé afirmou que considerava o camisa 10 "praticamente como um irmão mais velho".
Para o diário, Mbappé subverteu a hierarquia do PSG com a performance na Copa da Rússia e se colocou à frente dos colegas na disputa pela Bola de Ouro, prêmio dos sonhos de Neymar. Uma fonte próxima à direção do clube indicou ao "El País" que o PSG tentou convencer os astros a fazerem um gesto público de aproximação caso Brasil e França se enfrentassem no Mundial. A ideia era mostrar a grandeza do seu elenco e dissipar rumores sobre uma má relação entre os dois. Nenhum deles respondeu, mas nem foi preciso.
Fontes próximas a Al-Khelaifi dizem que os príncipes do Qatar são devotos do camisa 10 brasileiro e não dariam os mesmos privilégios a Mbappé mesmo se ganhasse a Copa.
"Esperamos que Mbappé não demonstre ainda que é melhor que Neymar", teria dito um "responsável do PSG" ao "El País".
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Redação iBahia
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