Deliberar favoritismo num clássico é uma atitude de risco. É o tipo de jogo que começa muito antes da bola rolar e as entrevistas da semana, muitas vezes, servem como motivação para o maior rival.
Experientes, os técnicos da dupla Ba-Vi, Doriva e Vagner Mancini, dispensaram qualquer favoritismo atribuído as suas equipes no clássico de amanhã, às 16h, no Barradão, o primeiro da final do Campeonato Baiano.
O treinador rubro-negro tratou de jogar a pressão do lado de lá. “Pra mim, o Bahia é o favorito nessa decisão, até por ter a vantagem de jogar por dois resultados iguais”, afirmou à TV Bahia.
Apesar de ter vencido o último clássico por 2x0, Vagner Mancini diz que o Bahia é favorito (Foto: Mauro Akin Nassor/CORREIO) |
Já Doriva optou pelo discurso batido de que não há como apontar favoritismo. “Discordo. Em primeiro lugar, em se tratando de um clássico, não tem favorito. A história mostra isso, as equipes se superam. Não só aqui na Bahia, mas em todos os lugares. É um jogo que não tem favorito”, afirmou.
Além do jogo de palavras, o mistério também tem lugar garantido na prévia de um Ba-Vi. Apesar de ter dado pistas da equipe que vai colocar em campo, amanhã, Doriva promete aprontar alguma para tentar surpreender o rival.
“Esse é o momento de usar as armas que tem. Vai ser um jogo dificílimo, se tratando de uma final e da tradição que o jogo tem. A gente está preparando todas as armas que tem para surpreender o adversário”, disse. No Leão, Mancini prometeu até relacionar todos os jogadores para despistar sobre a provável escalação.
Doriva, por sua vez, acredita que o duelo de amanhã será equilibrado e definido nos detalhes (Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia) |
“Tive quinta, sexta e terei o sábado (hoje) para dar o descanso necessário para alguns e para outros, mais treinamento. Além de definir algumas coisas como bola parada, não podemos deixar fugir dos detalhes. A relação vai incluir todos os outros atletas. Todos estarão à disposição e no momento certo, soltarei a equipe”, prometeu o treinador.
Fora de campo, as armas pra motivar e transferir responsabilidade já foram usadas. Falta só a bola rolar no Barradão.
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