Quando a escalação do Bahia pintou no telão da Fonte Nova, houve torcedor tricolor que torceu o nariz. O técnico Marquinhos Santos inovou ao sacar o centroavante Marcão e colocar Fahel para reforçar o meio de campo. Inicialmente, parecia uma formação mais defensiva, porém, dentro de campo, deu certo e o Bahia venceu o clássico. Após o triunfo na Fonte, o técnico explicou a modificação. “Marcão é um atleta que já construiu uma história no futebol, só olhar o histórico dele no Atlético-PR. Bom tempo sem jogar, não saiu por questões técnicas. Foi uma questão tática e nós conseguimos encaixar bem o nosso jogo”, afirmou.
Marquinhos atribui a variação tática às opções que tem no elenco tricolor. “Acho que hoje nós temos um leque de opções. Quando o treinador tem essas opções favorece o trabalho e, claro, que a cada jogo a depender do adversário, do gramado, eu levo em conta o time que vou escalar, a estratégia de jogo. A saída de Marcão e a não entrada de Jeam foi por opção tática e não técnica, entendendo a maneira como o Ney Franco iria armar a sua equipe”.
E nada de formação defensiva. O Bahia do clássico foi um time bem organizado, na visão do técnico. “Não jogamos com três volantes, jogamos com dois, Fahel e Uelliton. O Diego Macedo, sabíamos das características e dobramos com Pittoni para fazer jogada ofensiva e na cobertura tinha o Fahel”, comentou o treinador.
A Fonte não estava lotada, mas de acordo com o comandante tricolor, os tricolores que compareceram, cerca de 23 mil, foram fundamentais para que o Bahia garantisse os três pontos. “Houve uma energia muito boa. A torcida do Bahia foi muito importante e ela nos entendeu dentro de campo. Foi essencial, deu espetáculo, foi um show”, resumiu.
Críticas - Acostumado com as críticas da torcida, Marquinhos acredita que o resultado serviu para os tricolores conhecerem mais seu trabalho. “Dedico ao trabalho, ao dia a dia, ao grupo de jogadores. Foi um jogo para devolver essa sinergia. E eu sabia que chegaria o momento dessa sinergia acontecer. No caminho do hotel para o estádio, nós vimos torcedores emocionados, chorando mesmo, com a simples passagem do ônibus. Isso é ser Bahia. Apesar das criticas, hoje eles entenderam a filosofia de trabalho”, disse. Matéria original: Jornal Correio* Marquinhos fala sobre mudanças na equipe e elogia torcida tricolor no clássico
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