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Morais 'esquece' acesso e diz: "para fazer história tem que ser campeão"

Meia volta ao Tricolor pensando em títulos. Com contrato até junho, ele também deseja assinar por mais três anos

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09/01/2012 às 19:05 • Atualizada em 04/09/2022 às 19:28 - há XX semanas
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Morais sobre 2011: "não tive nenhuma lesão"
Principal contratação do Bahia para temporada 2012 até o momento, o meia Morais se apresentou nesta segunda-feira (9) no Fazendão. De volta ao Tricolor depois de um ano no Corinthians, o jogador tem como objetivo principal a conquista de títulos. Apesar do reconhecimento da torcida por ter sido um dos destaques da campanha do acesso à Série A, ele deixa isso de lado para escrever uma nova história no clube. "Lembro de momentos inesquecíveis. Cheguei em uma fase que o torcedor se encontrava muito carente. Aquela equipe de 2010 pôde proporcionar momentos de felicidades ao torcedor. A gente conquistou o acesso, mas, como eu vinha falando com o Paulo (Angioni), tem que ser campeão. Para fazer história tem que ser campeão. Vivemos um bom momento, mas temos que ser campeões", afirmou o atleta de 27 anos. Morais lamenta a falta de oportunidades no retorno ao Corinthians depois do acesso. Após um bom primeiro semestre, ele acabou sendo preterido na segunda metade de 2011. Entretanto, ele ressalta alguns pontos positivos e prevê uma temporada melhor no Tricolor. "É o que a gente pensa. A gente pensa sempre no melhor. Não tive nenhuma lesão, foi um ano muito bom. Vida que segue, vida nova aqui no Bahia. Que dê tudo certo". O meia não guarda mágoas do Timão e se diz feliz. A ideia é dar a volta por cima mais uma vez com a camisa azul, vermelha e branca. "Depois da minha passagem aqui, acabei vivendo um sentimento junto com a torcida, uma coisa muito boa. O Bahia sempre esteve nos meus planos depois da minha saída daqui. Eu sempre conversei com o Paulo (Angioni) e, com a proximidade do fim do meu contrato no Corinthians, a gente passou a se falar mais. Sem dúvida é um momento feliz da minha vida. Perto de Maceió, vou ter a família sempre por perto. Podem ter certeza que eu estou com tudo aqui, querendo muito jogar". Responsabilidade - Em 2011, a diretoria do Bahia investiu em dois medalhões para o setor de criação da equipe. Carlos Alberto e Ricardinho, entretanto, não deram o retorno esperado. Morais acredita que pode ser o camisa 10 que o Esquadrão precisa para deslanchar. "Tiveram grandes jogadores aqui no ano passado que não se firmaram tanto, até por problemas que eu fiquei sabendo. O Carlos Alberto teve as lesões, o Ricardinho não teve a sequência... Procuro encarar da melhor maneira, confio muito em mim. Vou trabalhar forte. Você tem que viver isso, trabalhar todos os dias sério. E se eu tiver um bom momento dentro de casa, aqui no clube, um clube onde me identifiquei, com certeza tem tudo para dar certo", disse o meia.
Morais chega por empréstimo até junho deste ano. Diretoria pretende ampliar vínculo por mais três anos
Contrato - Ainda vinculado ao Corinthians, Morais assinou um contrato de empréstimo com o Bahia. Ele fica no Fazendão, inicialmente, até junho, quando se encerra o acordo dele com o Timão. O Tricolor pretende mantê-lo no clube por três temporadas, mas o atleta prefere esperar para começar as negociações. "No momento, a gente pensa no que tem no papel. Na verdade, a gente já tinha conversado sobre esses três anos. Do jeito que o Bahia quer eu quero também. Só que existiu uma dificuldade, pois eu tenho um contrato com o Corinthians ainda. Foi feita essa negociação, o empréstimo, a gente pensou que o melhor era fazer isso. Ao encerramento do meu empréstimo, encerra o contrato com o Corinthians e aí a gente vai conversar", explicou Morais. Promessa - Sem problema de lesão, o jogador alagoano não sabe quando poderá estrear. Ele prefere deixar a decisão com a comissão técnica do clube. Questionado se ainda pode se destacar nacionalmente, Morais foi taxativo. "Sem dúvida, nao é à toa que eu estou aqui no Bahia. Pode ter certeza que eu tenho mais cinco ou seis anos aí pra jogar em alto nível". Além de garantir que jogará o futebol que o levou até a seleção brasileira, ele muito trabalho aos torcedores. "Podem esperar dedicação, dedicação pra caramba, empenho, vou suar a camisa e procurar corresponder também tecnicamente. Você chegar aqui e falar que vai ter raça, isso aí qualquer jogador, onde tiver, ele vai ter que correr, ter dignidade com a camisa que usa. Mas tem que procurar corresponder tecnicamente também, armando as jogadas, fazendo os gols quando necessário, procurar ser decisivo e ajudar", encerrou.

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