MPF investiga "coincidências" em venda de Gabriel para o Fla

Marcelo Filho foi o responsável pela venda do meia

A novela envolvendo a venda do meia Gabriel para o Flamengo continua rendendo. Sob investigação do Ministério Público Federal, a negociação está sob suspeita de crimes financeiros. Tudo porque o Tricolor recebeu menos do que o acordado entre as duas partes. Uma diferença de quase R$ 500 mil. Segundo o ex-presidente Marcelo Guimarães Filho, responsável pela transação, o Bahia teria direito de receber 2,2 milhões de euros pela venda do jogador. No acordo, o Flamengo pagaria uma parcela de 500 mil euros e o restante seria dividido em quatro parcelas de 400 mil euros cada, sendo a última prevista para abril de 2014. Porém, em fevereiro deste ano, o Bahia antecipou parte dos pagamentos em um acordo de empréstimo junto à Polo Capital Consultoria Empresarial Ltda, tendo recebido R$ 3.765.300,00, pagando cerca de R$ 800 mil em juros por conta da compra do crédito. Segundo o jornal Extra, no mesmo dia, o clube carioca quitou o que devia ao Esquadrão e destinou à Polo Capital R$ 4.250.751,81. O que intriga o Ministério público é um motivo pelo Bahia ter recorrido a um intermediário, e pagar juros, quando poderia receber o montante diretamente do Flamengo. O Rubro-negro afirmou que tudo não passou de coincidência. "A Polo Capital comprou o crédito do Bahia e revendeu-o ao Flamengo. Bahia e Flamengo não se comunicaram. Tratou-se de uma operação bancária", afirmou a assessoria do clube carioca segundo o jornal extra. Leia mais A nova gestão do Fla: "resgate da credibilidade" para fugir da "lama" Ex-presidente do Bahia explica negociação de Gabriel para o Flamengo MGF quer voltar: "estou esperando a decisão da Justiça"