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Elenco do Tremendão se reuniu para focar no Baiano |
"É como aquela festa que você passa cinco dias curtindo e depois fica com uma depressão moral”. Assim, o presidente do conselho do Bahia de Feira e dono do time, Jodílton Souza, definiu o sentimento do clube após a derrota de quarta por 5x2 frente ao São Paulo, pela Copa do Brasil. A ressaca é fruto, principalmente, da bronca contra a arbitragem do capixaba Marcos André Gomes da Penha. “O problema não foi ter perdido. O jogo estava bom, aí vem um vagabundo daquele e faz aquilo. Ele estava mal intencionado”, bradou Jodílton, referindo-se ao pênalti inexistente marcado pelo juiz quando a partida estava 1x1. Para o dirigente, um resultado bom fortaleceria o futebol do estado como um todo. Além disso, caso houvesse o jogo de volta no Morumbi, o Tremendão ficaria com toda a renda líquida de quarta, em torno de R$ 450 mil. Como foi eliminado, recebeu apenas R$ 180 mil (40%). “A gente tinha a expectiativa da renda, até porque pagaria todas as despesas do Baiano”, revela.
Nordestão - No entanto, Jodílton valoriza a imagem fortalecida do Bahia de Feira, afinal, o jogo foi transmitido por quatro emissoras nacionais. “Isso foi muito bom. A gente tem um sentimento de coletividade. Tudo isso valorizou o futebol do interior do estado”. Ontem pela manhã, houve uma reunião da diretoria do clube com os jogadores para voltar o foco do time para o Campeonato Baiano. A equipe joga domingo contra o Juazeiro, no Joia da Princesa, e depende apenas de si para alcançar as semifinais. Se ganhar, está classificado.O Juazeiro ainda briga para não cair. A renda de um confronto contra o Bahia, nas semis, melhoraria financeiramente o Tremendão, mas o objetivo é maior. “Queremos a vaga na Copa do Nordeste ano que vem”, avisa Jodílton. Os três primeiro colocados no Baiano têm lugar garantido na competição regional, que retorna em 2013.