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Rátis visitou a Sede de Praia duas vezes atrás de lista |
Um dos 20 times da elite nacional. Dois títulos brasileiros. Quase 4 milhões de torcedores. E nenhum computador. Ao menos na sede social do Bahia. Na quinta, o administrador e interventor do clube, Carlos Rátis - que assumiu na quarta-feira após sentença do juiz Paulo Albiani Alves destituindo o presidente Marcelo Guimarães Filho, o conselho deliberativo e toda a diretoria tentou novamente ter acesso à lista de sócios tricolores, mas não teve sucesso. Se na quarta o funcionário Mário Adorno informou que todos os computadores estavam consertando, ontem os oficiais de Justiça, munidos de um mandado de busca e apreensão concedido pelo juiz Paulo Albiani Alves, só encontraram monitores. Nenhuma CPU. Zero.
Audiência - "Preciso da lista de sócios para fazer a eleição. Já busquei todas as vias legais para isso", garante Rátis, que ainda foi acompanhado da polícia. A solução foi convocar uma audiência pública, hoje, às 16h, na sede da Associação Baiana de Imprensa (ABI), na Praça da Sé. "Todos estão convidados: sócios, imprensa, situação, oposição. Chamei a OAB e o Ministério Público também", explica o interventor. Em comunicado, a oposição confirmou que irá à audiência."Sou um interventor. Não tenho que ser favorável a ninguém. Vou passar o que está sendo feito, qual a situação. Até porque, pelo apelo popular, o Bahia é muito mais do que um clube", afirma Rátis. A intenção é que as novas eleições do clube sejam realizadas até a próxima sexta, dia 23. Para ele, as dificuldades encontradas no Bahia só tornam o processo eleitoral mais demorado. "Se eu tivesse acesso à lista, seria tudo mais fácil, não é?", afirma o interventor que até brincou com a reportagem: "Já procurei em tudo que é lugar. Se a lista chegar aí para você, me manda, tá?".
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