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Atleta britânica vence maratona aquática em teste para Rio-2016

A brasileira e bicampeã mundial Ana Marcela Cunha conquistou a medalha de prata

• 23/08/2015 às 22:31 • Atualizada em 27/08/2022 às 9:14 - há XX semanas

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Pódio da maratona aquática: a brasileira Ana Marcela Cunha conquistou a medalha de prata, a atleta da Grã Bretanha, Anne Payne, ficou com a medalha de ouro e a nadadora alemã Isabelle Harle ficou com o bronze
O Aquece Rio Evento Internacional de Maratona Aquática, que começou ontem (22) com a prova masculina, terminou hoje (23) com a competição entre mulheres. Depois de completar o percurso de 10 km do único evento-teste da modalidade para os Jogos Olímpicos Rio 2016, com o tempo de 2h12m18, a atleta da Grã Bretanha, Anne Payne, ficou com a medalha de ouro. Em segundo lugar, com o tempo de 2h12m19s, a brasileira e bicampeã mundial Ana Marcela Cunha, conquistou a medalha de prata. A atleta alemã Isabelle Harle fez o tempo de 2h12m23s e levou para casa a medalha de bronze. Na primeira metade da prova, Ana Marcela não estava entre as primeiras colocações, mas depois de completar a segunda das quatro voltas do percurso, começou a reação e passou a se destacar no pelotão da frente. “Fui acompanhando, porque eu não queria perder o pelotão, como era o meu objetivo, e consegui fazer isso. No finalzinho, sobrou um pouquinho de força para dar um sprint [aumento de velocidade por parte do atleta, especialmente, no fim da prova], ainda. Na verdade, teve férias, e todo mundo sabia que seria meio sofrido nadar os 10 quilômetros hoje, mas está valendo”, analisou. A atleta contou que, nos momentos finais, ficou confusa com o limite da raia de chegada e acabou reduzindo o ritmo para comprovar se estava dentro da área reservada, chamada de funil. Ainda assim, chegou com apenas 1 segundo de diferença da campeã. “Achei que a gente estava fora do funil, como é obrigatório entrar no funil, eu parei para ver se estava certo. Perdi um pouco de tempo, mas não tem problema”, disse. Ana Marcela ficou satisfeita com o resultado, já que só tinha conseguido treinar apenas durante uma semana. É que depois de conquistar, no início de agosto, três medalhas, entre elas uma de ouro, no Campeonato Mundial de Kazan, na Rússia, ela tirou 15 dias de férias. Sentindo falta de casa, foi matar a saudade da família, que mora em Salvador. “Fui para casa, vi a família, curti, fui ao batizado do meu afilhado. Um monte de coisa que consegui fazer em pouco tempo. Sei que vou voltar lá ainda, mas estar de férias sem ter que treinar e ficar com a família foi muito bom para renovar as energias. Agradeci por tudo que conquistei e fiz pedidos também”, revelou. Na chegada à cidade, Ana Marcela quis mesmo foi matar a saudade do sabor de algo muito típico da sua terra. “A primeira coisa que fiz quando cheguei na Bahia foi comer um acarajé. Não tinha como. Antes de ver a minha família, fui do aeroporto mesmo lá”, contou sorrindo. Já a campeã Mundial de Barcelona 2013, a brasileira Poliana Okimoto, deixou a prova com pouco mais de uma hora de competição, por causa de uma dor na virilha. O supervisor técnico da seleção brasileira de maratonas aquática, Igor de Souza, informou que ela já estava com um incomodo no local, desde que terminou a participação nesta semana do troféu José Finkel, em São Paulo. Mesmo assim, resolveu participar da prova no Rio. Ele explicou que com a temperatura da água que estava em 18 graus Celsius (ºC), a dor aumentou e a atleta achou melhor sair da competição para não agravar o quadro. “Ela falou que, durante a competição, sentiu um pouco a virilha e ficou com medo dessa lesão piorar e resolveu sair, porque já conheceu um pouco o percurso. Ela não está de férias. Nada agora, no final de setembro, nos jogos militares, ela é sargento do Exército, e depois vai para Hong Kong para a última etapa da Copa do Mundo. Só vai pegar férias em final de outubro e final de novembro”, revelou. Igor de Souza afirmou que somente três países disputarão os Jogos Olímpicos de 2016 com três atletas, na maratona aquática. O Brasil, que já tem definida a participação de Ana Marcela Cunha, Poliana Okimoto e Allan do Carmo, os Estados Unidos e a Itália. Ele explicou que a delegação brasileira abriu mão da vaga, a que teria direito, por ser país sede e tentar a possibilidade de garantir um número maior de atletas no Rio em 2016. Por isso, resolveu lutar por mais vagas com classificação no mundial de Kazan, o que foi conseguido após classificar os nadadores entre os dez primeiros lugares. “Isso é uma grande vantagem: ter dois atletas competindo e, no nosso caso, ter duas atletas do mesmo nível ajuda, principalmente na chegada, para se defenderem dos ataques”, esclareceu. Depois da prova, os organizadores entregaram as medalhas, tanto para a final feminina como para a masculina que foi realizada ontem. O brasileiro Allan do Carmo que conquistou a medalha de ouro disse que as condições do mar hoje estavam diferentes do sábado, mas isso faz parte das competições. “Acho que hoje o mar facilitou muito, mas isso é uma coisa da natureza, que a gente sabe que pode acontecer e de um dia para outro pode acontecer uma prova totalmente diferente. O evento-teste mostra isso não só para a organização, mas para nós atletas, porque a gente não sabe o que vai encontrar aqui em 2016. Se um mar calminho ou, aquele mexido, que estava aqui ontem”, analisou. Ao falar de Sarajane é impossível não lembrar de seu maior sucesso, a música 'A Roda' - popularmente conhecida como "Abre a Rodinha". Pode até não parecer, mas a canção está completando 30 anos e é um dos maiores hits do Axé. Em entrevista ao colunista Bruno Astuto, a cantora baiana revelou que já pensou várias vezes em não cantar mais o refrão "vamos abrir a roda, enlarguecer, tá ficando apertadinha, por favor, abre a rodinha". "Tem uma hora que enche o saco, né? Cheguei a ficar de mal com a música e falei que não ia mais cantá-la, mas claro que acabava voltando atrás", explicou durante o bate papo. Sarajane é a compositora do hit produzido em Salvador. "O curioso é que fiz a música de brincadeira, durante um engarrafamento no bairro de Campo Grande de forma totalmente despretensiosa". 'A Roda' lhe rendeu disco de platina duplo pelas mais de 600 mil cópias vendidas. Por conta do hit, Sarajane ganhou fama e rodou o mundo nas décadas de 1980 e 1990. Apesar de não fazer o mesmo sucesso, ela diz que continua recebendo convites para shows e eventos. "É claro que não é mais o assédio que era antes, mas isso nunca foi um problema para mim. Continuo sendo convidada para programas de televisão...você mesmo, não me procurou para uma entrevista?", concluiu.

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